Construção da Cidade do Povo terá desafios similares a grandes obras

O urbanista Álvaro Luque, diretor criativo da Terra Urbanismo empresa que atuou na concepção do projeto Cidade do Povo, participou na sexta-feira, 8, de reunião com o governador Tião Viana, o secretário de Estado de Obras Públicas (Seop), Wolvenar Camargo, e o senador Aníbal Diniz, para discutir os desafios da fase de construção das moradias do maior projeto habitacional do Acre.

 

O urbanista Álvaro Luque participou de reunião com o governador Tião Viana, o secretário de Estado de Obras Públicas (Seop), Wolvenar Camargo, e o senador Aníbal Diniz (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

O urbanista Álvaro Luque participou de reunião com o governador Tião Viana, o secretário de Estado de Obras Públicas (Seop), Wolvenar Camargo, e o senador Aníbal Diniz (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Álvaro Luque foi categórico ao afirmar que a Cidade do Povo será um projeto tão grandioso quanto a construção de grandes obras que são realizadas nas regiões Sul e Sudeste do país, se comparado os desafios na mobilização de mão de obra e na necessidade de insumos utilizados na construção civil. Wolvenar lembra que nesta primeira fase do projeto já foram contratadas a construção de mais de 3 mil unidades habitacionais e na segunda fase serão cerca de 7 mil unidades.

 

O urbanista Álvaro Luque frisa que o grande ápice da obra será no período de verão amazônico quando as chuvas são mais escassas na região. “Então, imagine se, por exemplo, colocamos dois trabalhadores em cada obra de uma unidade habitacional dessas 7 mil. Isso significa que teremos pelo menos 14 mil trabalhadores só nesta etapa do trabalho, mas ainda temos que incluir toda a demanda que isso requer como alimentação, transporte”, observa o urbanista.

Álvaro Luque avisa que quanto mais gente se qualificar na área de construção civil no Acre, melhor, pois há possibilidade de a obra empregar cerca de 16 mil operários. Segundo o urbanista, se houver qualificação de mão de obra local isso evitará que o estado precise importar mão de obra de outros estados e com isso, o dinheiro aplicado na obra e no pagamento de seus trabalhadores vai circular no mercado local.

“Vamos precisar de uma mobilização dos empresários locais em diversos setores de serviços e na área de construção civil e seus insumos para atender a toda demanda necessária. Serão milhares de alojamentos, pelo menos 16 mil marmitas e 24 mil garrafas de água por refeição e tantos outros serviços. Não é apenas um desafio para o governo, mas também para todo o empresariado local”, conclui Álvaro Luque.

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