As equipes das divisões de Atenção Primária e Saúde Bucal estiveram nos dias 16 e 17 de janeiro nos municípios de Capixaba e Porto Acre junto às secretarias municipais de saúde ouvindo suas reivindicações e os orientando. A reunião teve por objetivo discutir a política nacional de Atenção Básica, financiamentos, melhoria do acesso e da qualidade da Atenção Básica e como realizar o monitoramento e avaliação.
Também foram discutidos assuntos pertinentes às necessidades de cada secretaria, além de apresentar uma avaliação que o Estado faz dos municípios com relação aos indicadores de Atenção Básica de Saúde.
“Por meio das reivindicações dos municípios nós percebemos a necessidade de instrumentalizar cada secretaria de saúde, pois estamos orientando em cima dos projetos que foram aprovados em 2012, como as equipes de saúde da família, para que eles possam desenvolver seus trabalhos, tais como: forma de avaliação, como são feitas as contratações de profissionais para a Atenção Básica, apresentação de modelos e planilhas de programação anual e do monitoramento de avaliação das ações que eles realizarem”, explica a gerente da Divisão de Atenção Primária de Saúde da Família, Elizete Araújo.
De acordo com a gerente de Divisão de Saúde Bucal, Verônica Fernandes, “estão sendo repassados, para todas as áreas técnicas da Atenção Primária, os pontos de dificuldade de cada município para que em um segundo momento eles possam atender as necessidades, objetivando a melhoria da saúde da população”, enfatiza.
A programação irá atender até o final do mês de janeiro os municípios de Senador Guiomard, Bujari e Acrelândia, e a partir de fevereiro o Vale do Juruá.
O que diz a Política Nacional de Atenção Básica?
A Política Nacional de Atenção Básica (Pnab) é resultado da experiência acumulada por conjunto de atores envolvidos historicamente com o desenvolvimento e consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS), como movimentos sociais, usuários, trabalhadores e gestores das três esferas do governo. No Brasil, a Atenção Básica é feita com o mais alto grau de descentralização e capilaridade, ocorrendo no local mais próximo da vida das pessoas.
