BID investirá US$ 72 milhões no programa de desenvolvimento sustentável no Acre

Viver da floresta, valorizando, respeitando e usufruindo as riquezas que ela pode oferecer ser for explorada de forma sustentável. Esta é a vocação acreana e para desenvolver este potencial, atraindo investidores da iniciativa privada e garantindo a participação das populações tradicionais, o governo do Estado vai contratar uma operação de crédito US$ 72 milhões junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O Programa de Desenvolvimento Sustentável do Acre começa ser implementado no início de 2013, mas, para adiantar o andamento, os processos licitatórios já se iniciaram.

Na manhã desta quarta-feira, 5, o governador Tião Viana se reuniu com a equipe de governo para discutir o Programa de Desenvolvimento Sustentável do Acre (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Na manhã desta quarta-feira, 5, o governador Tião Viana se reuniu com a equipe de governo para discutir o Programa de Desenvolvimento Sustentável do Acre (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Na manhã desta quarta-feira, 5, o governador Tião Viana se reuniu com a equipe de governo para discutir o programa. Participaram da reunião representantes do Departamento de Estradas de Rodagens (Deracre), Secretaria de Meio Ambiente (Sema), de Produção, Planejamento, Indústria e Comércio, Fundação de Ciência e Tecnologia (Funtac), Instituto Dom Moacyr de Educação Profissional (IDM) e Instituto de Terras do Acre (Iteracre).

“A ideia é fomentar a economia florestal, aumentando a participação do setor em 6% na composição do Produto Interno Bruto, o PIB, e envolver 60 mil famílias neste processo”, explica o secretário de Planejamento, Márcio Veríssimo. Para isso serão ampliadas as áreas de florestas públicas e as concessões florestais para manejo, além de melhoramento de ramais para escoamento da produção – entre eles o Ramal da Floresta do Antimary -, plantio de espécies frutíferas, incluindo também castanheiras e seringueiras, e o plantio de 15 mil hectares de floresta com espécies madeireiras.

“É um projeto com forte componente econômico que visa atrair investimentos privados para o setor. A expectativa é atrair pelo menos cinco empreendimentos que explorem de forma sustentável os recursos naturais, fortalecendo a economia e gerando renda também para os pequenos produtores”, disse Veríssimo.

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