Estudantes aderem à campanha dos 16 Dias pelo Fim da Violência contra a Mulher

Levando em consideração que os estudantes são o futuro do país e que somente por meio da educação alcançaremos uma cultura da paz, a Secretaria de Estado de Políticas para as Mulheres (SEPMulheres), em parceria com a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) e a Assessoria Especial de Juventude (Assejuv), esteve na noite desta quarta-feira, 28, na União Educacional do Norte (Uninorte), para falar da campanha dos “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher”.

 Joelda Pais (E) e Thiago Mendonça (centro) alertaram os universitários sobre o combate à violência de gênero (Foto: Assessoria SEPMulheres)

Joelda Pais (E) e Thiago Mendonça (C) alertaram os universitários sobre o combate à violência de gênero (Foto: Assessoria SEPMulheres)

O objetivo principal da campanha, que está sendo realizada internacionalmente, é promover a conscientização e abolir a violência de gênero. Segundo o assessor especial da Assejuv, Thiago Higino Mendonça, a população jovem no Brasil é representativa, portanto a ação de incluí-la na programação dos 16 Dias de Ativismo se faz muito necessária. “A participação da comunidade estudantil é de suma importância na campanha de combate à violência de gênero. Temos que unir forças para erradicar a violência doméstica e continuar garantindo os direitos de cada cidadã, porque, quem ama, cuida e abraça”, afirmou.

Luíza Barros, coordenadora do programa “Ser Homem” (Serviço de Educação e Responsabilização para Homens Autores de Violência Doméstica), que está sendo desenvolvido pela Sejudh, disse: “O Ser Homem é um programa que reabilita agressores e trabalha na desconstrução da cultura do machismo. Não podemos admitir que em pleno século XXI ainda existam casos de mulheres agredidas por seus companheiros. Por isso nós, da Sejudh, aderimos à campanha pelos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher”, disse.

“Existem vários tipos de violência doméstica, e a campanha evidencia esses casos perante a sociedade. Nós acreditamos que somente a educação é capaz de transformar uma realidade, por isso viemos aqui para pedir que os universitários abracem essa causa. Conclamamos também a participação masculina, para que rapazes entendam que a violência sofrida por nossas mulheres também é um problema deles. E não esquecem de que quem ama, cuida, agrada e, principalmente, abraça”, ressaltou a coordenadora de Direitos Humanos da SEPMulheres, Joelda Pais.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter