O governo Tião Viana tem se pautado pela transparência e intolerância à corrupção. Em todos os casos nos quais se verificaram denúncias e indícios de crimes dentro da administração pública estadual no atual governo, houve isonomia no processo investigativo, respeitando a autonomia institucional da Polícia Judiciária e do Ministério Público do Acre.
Em março de 2012, o próprio Estado emitiu uma nota assinada pelo governador, segundo a qual “o compromisso do governo é de tolerância zero com a corrupção, por isso atua pelo fortalecimento das instituições públicas e tem investido sistematicamente no trabalho integrado dos órgãos de segurança do Estado”.
A nota foi emitida durante a divulgação dos resultados da operação Zaqueu, que prendeu dois auditores fiscais da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), e foi realizada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público para apurar crime de concussão fiscal. A ação impediu que os agentes extorquissem R$ 26 milhões de um posto de combustíveis.
“O governo manifestou tolerância zero com a corrupção. E as polícias sempre tiveram esse aval do governador do Estado, de não admitir quaisquer atos ilícitos, doa em quem doer. Sempre haverá essa autonomia para apurações rigorosas que resultem em punições dos culpados”, destacou o porta-voz do governo, Leonildo Rosas.
Operação Rapa – junho de 2011
A Operação Rapa investigou durante seis meses a venda de barracas que deveriam ser distribuídas às pessoas que tiveram os pontos de comércio removidos de áreas que poluíam a cidade, e o dinheiro arrecadado era convertido em bens para os servidores que deveriam fiscalizar. Três suspeitos foram presos e diversos bens, como carros, motos, barcos e jet skis, apreendidos em junho de 2011.
Operação Limpidus – janeiro de 2012
Já a Operação Limpidus, por exemplo, em janeiro de 2012, desarticulou uma quadrilha que desviava recursos do Programa de Inclusão Social e Desenvolvimento Econômico Sustentável do Estado do Acre (ProAcre) e prendeu diversas pessoas por organização criminosa, corrupção ativa e passiva, fraude, dissimulação, ameaças, ingerência política e improbidade.
Operação Tentáculos – junho de 2012
Outra ação firme do governo foi a Operação Tentáculos, que, em junho de 2012, desarticulou e prendeu uma quadrilha de 27 pessoas formada por servidores do Detran/AC, funcionários de autoescolas, despachantes de veículos, um policial civil, três militares, uma médica e instrutores de trânsito.
“É importante esclarecer que sempre trabalhamos com total lisura, transparência e autonomia suficientes para cumprirmos todos os procedimentos policiais. Esse tipo de crime acaba corroendo a base e a estrutura do Estado, portanto, precisamos ser intolerantes nesse combate”, concluiu o secretário de Estado de Segurança Pública, Emylson Farias.