Atendendo a solicitação de capacitação em combate ao fogo dos agentes ambientais voluntários da Associação Árvore Viva, da Área de Proteção Ambiental (APA) Igarapé São Francisco, o Ibama/Acre organizou o “Curso de Formação de Brigadas Voluntárias de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais”, que ocorreu no período entre 28 e 30 de setembro.
A capacitação contou com o apoio do governo do Estado, como a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Corpo de Bombeiros, Instituto Dom Moacyr (IDM) e Comissão Estadual de Gestão de Riscos Ambientais, além do Incra, Sesc Mesa Brasil e empresas como a Casa dos Cereais e a Frios Vilhena.
Segundo Cristina Lacerda, coordenadora do Departamento de Áreas Protegidas e Biodiversidade da Sema, o verão amazônico é uma época muito seca, e até ao se preparar um roçado ou queimar o lixo, podem ocorrer situações em que o fogo fica sem controle. “Assim, o objetivo foi capacitar os produtores rurais, já que uma comunidade preparada pode impedir que um incêndio se alastre e comprometa o entorno e áreas mais distantes”, disse.
Também estiveram presentes à capacitação moradores da APA Irineu Serra, representantes da Escola da Floresta (IDM), do Projeto de Assentamento Carão (Incra) e funcionários da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia), que fazem a fiscalização das queimadas urbanas.
 O artista Juliano Costa exerce a cidadania ao contribuir para a resolução de problemas que são de toda a cidade (Foto: Assessoria Sema) |
Grupo artístico ajuda Sema em atividades de educação ambiental
A Associação Árvore Viva/Grupo Vivarte, de Rio Branco, tem atuado em conjunto com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) em atividades de gestão e educação ambiental na Área de Proteção Ambiental (APA) Igarapé São Francisco, utilizando a linguagem lúdica. As atividades artísticas têm conscientizado e mobilizado a população que vive no entorno, que está assumindo os desafios dos trabalhos comunitários, sociais e ambientais na APA.
Juliano Augusto Silva Costa, ator do Grupo Vivarte e presidente da Associação de Moradores Árvore Viva, avalia que, para a resolução dos problemas de uma comunidade, nada é melhor do que a própria comunidade consciente e articulada. “Estamos nos preparando há um tempo, e este treinamento vem nos auxiliar”, afirma.
{xtypo_rounded2}Fogo e mudanças climáticas
O uso do fogo como instrumento no preparo da terra para as atividades produtivas em larga escala causa impactos negativos ao meio ambiente, à qualidade do ar e à saúde da população. Em decorrência das mudanças climáticas que ocasionam secas severas, as coberturas vegetais estão mais suscetíveis à probabilidade de incendiar e se alastrar de forma incontrolável. Mesmo com a ocorrência ocasional de chuvas fora da época prevista, o risco de incêndios nesse período ainda é considerável.
O governo federal, por meio do Ibama, vem executando políticas e programas que visam a utilização de instrumentos para a prevenção e combate a esses incêndios. Ao mesmo tempo, o Estado do Acre vem implementando o Plano Integrado de Prevenção, Controle e Combate às Queimadas e aos Incêndios Florestais, que conta com a Comissão Estadual de Gestão de Riscos Ambientais (CEGdRA) para o controle dos riscos sociais e ambientais causados pelo efeito dos incêndios florestais no Estado.{/xtypo_rounded2}
