Governo avançará no desenvolvimento agroflorestal em terras indígenas

As ações em terras indígenas visam garantir a segurança alimentar e desenvolver as comunidades de acordo com suas necessidades (Foto: Sérgio Vale/Secom)
As ações em terras indígenas visam garantir a segurança alimentar e desenvolver as comunidades de acordo com suas necessidades (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O Acre se prepara para alavancar o desenvolvimento agroflorestal sustentável de suas terras indígenas, por intermédio do Programa de Saneamento Ambiental e Inclusão Socioeconômica do Acre (Proser), que terá financiamento do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird).

Nesse projeto de comprometimento do governo do Estado com a população indígena, serão fornecidas assistência técnica e financeira para melhorar a produ­tividade agroflorestal e as condições dos modos de vida dessas comunidades do Acre. O principal instrumento a ser utilizado é a preparação e implantação dos Planos de Gestão de Terra Indígena (PGTI).

Os PGTI serão especificamente orien­tados para as populações indígenas e perspectivas culturas. Também serão orientados sobre as indi­cações do etnozoneamento elaborado no âmbito do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE).

Segundo o assessor dos povos indígenas, Zezinho Kaxinawa, essas ações vão fortalecer a autonomia das comunidades, principalmente em relação à segurança alimentar, além da implantação dos planos de gestão, trabalhando as prioridades de cada aldeia na área de produção, sempre valorizando a herança cultural.

Na prática, os PGTI servirão de base para a assistência técnica e finan­ceira de subprojetos sobre sistemas de práticas agroflo­restais sustentáveis para venda de produtos, enfatizando o uso de semen­tes nativas, ampliação da criação de pequenos animais como galinhas e porcos, construção de pequenos açudes e repovoamen­to com espécies nativas de peixes e quelônios em rios e lagos.

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