Em dezembro começam a ser construídos os primeiros poços para a exploração do aquífero de Rio Branco, que tem potencial para abastecer com água potável 800 mil habitantes. Se for protegido e gerido de forma racional e adequada, poderá ser explorado de forma perene.
Segundo o secretário de Obras Públicas, Wolvenar Camargo, os estudos sobre aquífero começaram em 2006 com a revisão do Plano Diretor de Rio Branco, a pedido da prefeitura da capital. Detectado o aquífero, foram feitos estudos posteriores para dimensionar tamanho e capacidade de abastecimento, entre outras informações necessárias para verificar possibilidade de exploração. “Agora o próximo passo é o estudo mais refinado, feito por bairros, para detectar os pontos de construção dos poços. O aquífero vai atender toda a Cidade do Povo e a população do Segundo Distrito. São mais de 110 mil pessoas sendo beneficiadas pela exploração do recurso e para isso deveremos construir 40 poços”, disse.
O diretor presidente do Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento – Depasa Rio Branco, Felismar Mesquita, lembrou que a exploração do aquífero é competência do Estado. “Toda água subterrânea é de outorga do Estado para uso exclusivo de sua gestão. O município não tem competência legal para gerir este recurso”, explicou.
A qualidade do abastecimento de água em Rio Branco, sem intermitência e em todas as unidades habitacionais é a meta do Depasa. “Com a construção dos poços vamos aumentar a eficiência na qualidade e a eficácia na distribuição. Esse tem sido o nosso objetivo para garantir abastecimento de água para todos”, disse Felismar.
