Transacreana se consolida como polo produtor agrícola

Governo do Estado leva mecanização como alternativa ao uso do fogo e para recuperação de áreas degradadas (Foto: Terezinho Moreira/Seaprof)

Governo do Estado leva mecanização como alternativa ao uso do fogo e para recuperação de áreas degradadas (Foto: Terezinho Moreira/Seaprof)

A região da rodovia Transacreana (AC-90), que liga a capital do Estado do Acre, Rio Branco, à margem do Rio Iaco, no município de Sena Madureira, na região do Purus, já tem mais de 70 quilômetros asfaltados dos 115 quilômetros entre os dois extremos. Agora se consolida como polo produtor agrícola. Além das ações do Governo do Estado que leva mecanização como alternativa ao uso do fogo e para recuperação de áreas degradadas tornando-a produtiva, o acesso ao crédito tem ampliado o uso de equipamentos agrícolas no plantio e colheita mecanizada de culturas anuais como milho, feijão e macaxeira. A previsão é de recuperar cinco mil hectares de áreas degradadas com a destoca e gradagem e construção de açudes para criação de peixes.

O Programa de Recuperação de Áreas Degradadas vem sendo desenvolvido na região com a destoca e gradagem de dois hectares de área para cada produtor (Foto: Terezinha Moreira/Seaprof)

O Programa de Recuperação de Áreas Degradadas vem sendo desenvolvido na região com a destoca e gradagem de dois hectares de área para cada produtor (Foto: Terezinha Moreira/Seaprof)

A principal atividade produtiva das famílias na região é o cultivo da mandioca e do milho, outros tem na criação de galinha caipira e cultura da mandioca a fonte de renda. Desde o ano passado soma-se a esta atividade a criação de peixes com a construção de açudes dentro do Programa de Desenvolvimento da Piscicultura, que prevê a construção de 5 mil açudes em todo o estado até 2014.

Outra ação é a do Programa de Recuperação de Áreas Degradadas que também vem sendo desenvolvido na região com a destoca e gradagem de dois hectares para cada produtor. O Programa de Recuperação de Ramais, desenvolvido pelo Deracre – Departamento de Estradas e Rodagem, é responsável pelo trabalho de asfaltamento de mais 20 quilômetros da rodovia, o que também anima os produtores.

“O governo atende um pedido dos produtores familiares que reivindicavam uma ação que oferecesse melhores condições para o aumento efetivo da produção e da produtividade”, disse o secretário de Produção, Lourival Marques, acrescentando que ao adquirir 364 máquinas e equipamentos agrícolas, foi possível atender todos os municípios do Estado.

Francisco Alves da Silva França, presidente da Associação de Moradores e Produtores Rurais Comunidade em Ação do Ramal Olho D`Água (Foto: Terezinha Moreira/Seaprof)

Francisco Alves da Silva França, presidente da Associação de Moradores e Produtores Rurais Comunidade em Ação do Ramal Olho D`Água (Foto: Terezinha Moreira/Seaprof)

Importante liderança, Francisco Alves da Silva França, presidente da Associação de Moradores e Produtores Rurais Comunidade em Ação do Ramal Olho D`Água, acompanha o trabalho de destoca e gradagem destinado a 80 produtores ligados a entidade. “Que todos os produtores possam ter acesso a esse beneficio”, disse.

Já Armando Ferreira de Almeida, presidente da Associação dos Produtores Rurais do Ramal Centrinho Campo Verde, que nesta terça-feira, 11, acompanhou as atividades de destoca e gradagem nas propriedades localizadas no Ramal Cai N`Água, garante que este ano a ação chegou na data certa e que 42 produtores estão sendo beneficiados com a mecanização para o plantio de milho e mandioca.

Armando Ferreira de Almeida, presidente da Associação dos Produtores Rurais do Ramal Centrinho Campo Verde, garante que este ano a ação chegou na data certa (Foto: Terezinha Moreira/Seaprof)

Armando Ferreira de Almeida, presidente da Associação dos Produtores Rurais do Ramal Centrinho Campo Verde, garante que este ano a ação chegou na data certa (Foto: Terezinha Moreira/Seaprof)

Casas de farinha em plena atividade

No ramal do Otacílio 20 famílias se revezam na produção da farinha de mandioca (Foto: Terezinha Moreira/Seaprof)

No ramal do Otacílio 20 famílias se revezam na produção da farinha de mandioca (Foto: Terezinha Moreira/Seaprof)

No ramal do Otacílio 20 famílias se revezam na produção da farinha de mandioca produzida na casa de farinha implantada na região dentro do programa 101 Casas de Farinha, idealizado pelo então senador e hoje governador Tião Viana. O programa é financiado pela Fundação Banco do Brasil e Governo do Estado.

“O preço está bom. A gente consegue vender a saca de 50 quilos por R$ 100”, explica o produtor Fernando Moreira Lima, um dos nove produtores que utilizam a estrutura oferecida pela casa de farinha para produzir. Ele explica que sua principal fonte de renda é a comercialização da farinha e que com a mecanização de dois hectares de suas terras, feito o ano passado, tem 20 mil covas de mandioca plantadas.

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