Os jogos Escolares Paraolímpicos foram encerrados na quarta-feira 29, no hall da Uninorte, com atletas praticantes da modalidade Bocha. Superação de limites é o que define a realização desse evento, que a cada ano vem crescendo no Estado.
As competições paraolímpicas foram disputadas nas modalidades de atletismo, natação, tênis-de-mesa e bocha. Os campeões vão competir na fase nacional, em outubro, no Estado de São Paulo. O objetivo é trazer esses atletas paraolímpicos para a inclusão social, possibilitando a prática de atividade esportiva.
Bocha é um esporte que foi criado para priorizar as pessoas com grande comprometimento físico. Os atletas são classificados em suas categorias – BC1, BC2, BC3, BC4. A Bocha foi trazida pra o Brasil em 1995, pela Associação Nacional de Desporto para Deficientes (ANDE). O objetivo principal do jogo é lançar bolas coloridas o mais perto possível de uma bola branca chamada de “bola alvo”.
O coordenador dos jogos paraolímpicos, Geison Lopes, expressou o quanto a organização está satisfeita com os resultados obtidos pelos atletas durante a competição. “Nossas expectativas foram superadas, tivemos excelentes resultados e os atletas mostraram que através desse esporte há uma nova perspectiva de vida”, afirmou Lopes.
O atleta de bocha Edivânio Silva vai participar pela primeira vez de uma competição nacional, em dezembro, em Recife (PE). “Meus músculos melhoraram bastante depois que comecei a praticar Bocha. Tenho um novo estimulo pra viver”, disse ele, emocionado.
O secretário adjunto do Esporte, Mauro de Deus, pontuou a realização do evento como um avanço no crescimento do esporte no Acre, e na valorização dos atletas paraolimpicos pelo Estado, uma evolução muito importante para a motivação psicológica desses atletas. “Nós, da SEE, juntamente com familiares, estamos trabalhando a reabilitação da deficiência desses atletas. Nossa missão e mostrar que são capazes de vencer a si próprios quando há iniciativa para alcançar o sonho. O governo do Estado está fazendo essa ponte entre a dinâmica e a prática esportiva para a reabilitação desses atletas”, disse.