O Acre tem hoje cerca de 19 mil índios, espalhados em 36 terras indígenas. São 200 aldeias, onde vivem representantes de 15 povos diferentes.
Um dos desafios do governo do Estado é promover políticas públicas que permitam que eles vivam em suas comunidades com qualidade de vida. O apoio à produção rural é um desses desafios.
Reunidos na Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), representantes dos setores ligados à produção rural e da Assessoria de Assuntos Indígenas começam a discutir alternativas que possam ampliar a oferta de assistência técnica e extensão rural para os índios.
“Nosso objetivo é ampliar os serviços de assistência técnica e extensão rural nas comunidades indígenas. Essa população precisa ter um alimento de qualidade, mas também precisa de recursos para adquirir o que não é produzido na aldeia”, afirma Idésio Franke, diretor-presidente da Emater.
Uma das estratégias adotada nos últimos anos e que tem apresentado resultados positivos é a capacitação de jovens das próprias comunidades na área de agentes agroflorestais. “Isso é bacana e precisa ser ampliado. Quando temos alguém da própria comunidade que conhece a vocação de produção e as peculiaridades daquele povo, os resultados são bem melhores”, avalia Idésio.
Zezinho Kaxinawá, assessor de Assuntos Indígenas, falou da parceria com a produção. “Temos esse apoio no acompanhamento técnico. Nossa conversa é para fortalecer cada vez mais essa parceria e a formação de nossos agentes agroflorestais.”
