Depois de se reunir com os soldados da Polícia Militar de Rio Branco, o governo do Estado, por meio das secretarias de Habitação (Sehab) e Obras Públicas (Seop), realizou na última quarta-feira, 22, encontro para apresentar e responder questionamentos sobre o projeto Cidade do Povo, dessa vez com os servidores do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), que assim como a segurança pública também terão prioridade na comercialização das unidades habitacionais do projeto.
O Huerb hoje possui quase mil funcionários e grande parte deles não tem casa própria – uns moram de aluguel, casas cedidas ou vivem em área de risco, como a técnica de enfermagem Fernanda Costa, que mora na Baixada da Habitasa e quase todos os anos sofre com a enchente.
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 Alexsandro e Fernanda: bons motivos para esperarem ansiosos pela entrega das primeiras unidades habitacionais (Fotos: Assessoria Sehab) |
“Moro em uma casa cedida pelo meu sogro e todos os anos ela alaga com a cheia do rio. Nesse projeto eu volto a ter uma expectativa de melhoria de vida. Essa atitude do governador de priorizar os servidores públicos, em especial os da Saúde, é um ato de valorização”, frisou Fernanda.
Na primeira reunião realizada na Sala de Multimeios do Huerb, mais de 120 pessoas participaram. A parte técnica e o projeto arquitetônico foram apresentados pelo secretário adjunto de Obras Públicas, Leonardo Neder, e as questões de ocupação e comercialização das casas foram esclarecidas pelo secretário de Habitação, Aurélio Cruz.
“Essa ação de esclarecimentos ao público do bairro Cidade do Povo é um pedido do governador Tião Viana, por isso a Sehab se faz presente e acompanha os futuros beneficiários antecipadamente à construção das unidades habitacionais”, reforçou Cruz.
Um dos questionamentos levantados foi em relação à necessidade de atender pessoas com deficiência física. O secretário Leonardo Neder explicou que toda a estrutura do novo e maior bairro de Rio Branco será projetada para atender pessoas portadoras de necessidades especiais. Das mais de 10 mil unidades habitacionais, no mínimo 3% delas serão totalmente adaptadas, e o restante adaptável, ou seja, pronta para qualquer alteração às necessidades de pessoas com deficiências físicas.
Bom para Alexsandro Bezerra, deficiente físico e morador de área de risco. Ele receberá atenção especial no programa habitacional e vai poder realizar o sonho de morar de forma digna.
“Todo dia que acordo eu penso nesse projeto. Imagino eu e minha família morando numa casa onde eu possa me deslocar sem dar muito trabalho para ninguém. Eu acredito que o Cidade do Povo veio para mudar a vida de muita gente como eu,” afirmou Bezerra.
