Parceria visa aumentar produção agrícola de terra indígena em Feijó

Indígenas de Feijó na Seaprof solicitando apoio para produção em terra indígena às margens do rio Envira (Foto: Leônidas Badaró)
Indígenas de Feijó na Seaprof solicitando apoio para produção em terra indígena às margens do Rio Envira (Foto: Leônidas Badaró)

Representantes do povo Huni Kuin da região de Feijó estiveram na Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) para pedir apoio na implantação de programas e ações que fortaleçam a produção rural na comunidade.

Recebidos pelo secretário Glenilson Figueiredo, os indígenas apresentaram algumas demandas que podem ser desenvolvidas na aldeia Txanayá, que fica na região do antigo Seringal Curralinho, às margens do Rio Envira.

A comunidade ribeirinha foi atingida com a enchente do ano passado, e grande parte da produção foi perdida. Um dos objetivos da parceria com o governo é reflorestar com plantas frutíferas a área destruída pela alagação.

Glenilson Figueiredo estava acompanhado do assessor de Assuntos Indígenas do governo do Estado, Zezinho Kaxinawá (Foto: Leônidas Badaró)
Glenilson Figueiredo estava acompanhado do assessor de Assuntos Indígenas do governo do Estado, Zezinho Kaxinawá (Foto: Leônidas Badaró)

“A conversa foi muito proveitosa. A gente sai daqui com encaminhamentos positivos do que solicitamos para levar à comunidade”, afirma Ninawa Inu Huni Kuin, liderança indígena da região.

Os representantes da comunidade de Feijó estavam acompanhados do assessor de Assuntos Indígenas do governo do Estado, Zezinho Kaxinawá.

“Esse é o nosso papel. As comunidades chegam com as demandas e nós fazemos com que as reivindicações cheguem até os representantes das secretarias. O importante é que todos saíram satisfeitos deste encontro”, explicou.

A Seaprof garantiu, durante a reunião, que vai atender as demandas. O primeiro passo é enviar técnicos do escritório do órgão em Feijó para fazer um levantamento das potencialidades da terra indígena. Outra ação é investir na formação de agentes agroflorestais da própria aldeia, como já tem ocorrido em outras comunidades.

“Nossa obrigação é apoiar quem quer produzir. Vamos estudar quais investimentos mais se adequam à realidade deles e criar as ações que possam aumentar a produção e, consequentemente, a qualidade de vida das pessoas que moram nessa aldeia”, destacou o gestor da Seaprof.

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