SEPMulheres mobiliza população ao comemorar seis anos da Lei Maria da Penha

No Senadinho, a SEPMulheres e parceiros iniciaram a comemoração dos seis anos da Lei Maria da Penha (Foto: Melissa Jares/SEPMulheres)

No Senadinho, a SEPMulheres e parceiros iniciaram a comemoração dos seis anos da Lei Maria da Penha (Foto: Melissa Jares/SEPMulheres)

A Secretaria de Políticas para as Mulheres (SEPMulheres) realizou na manhã desta sexta-feira, 10, no Senadinho, localizado no centro de Rio Branco, uma campanha de conscientização de enfrentamento à violência contra a mulher, em comemoração aos seis anos de existência da Lei Maria da Penha, completados no dia 7.

Estiveram presentes a secretária Estadual de Políticas para as Mulheres, Concita Maia, o secretário Estadual de Justiça e Direitos Humanos, Nilson Mourão, a diretora-presidente da Fundação Elias Mansour (FEM) e secretária de Humanização, Francis Mary Alves, a coordenadora do Núcleo de Estudo de Gêneros da Amazônia/Ufac, Margareth Prado Lopes, a presidenta do conselho Estadual dos Direitos da Mulher, Sárvia Silvana, a coordenadora Municipal da Mulher, Rose Scalabrin e Simone Chaves, da Maternidade Bárbara Heliodora, entre outros representantes de instituições que fazem parte da Rede de Atendimento à Mulher.

Alberto Félix ouve explicação sobre a Lei Maria da Penha (Foto: Melissa Jares/SEPMulheres))

Alberto Félix ouve explicação sobre a Lei Maria da Penha (Foto: Melissa Jares/SEPMulheres))

A resposta da população foi favorável à causa. O coordenador do Senadinho, Wilson Araújo, cedeu o espaço onde todas as sextas-feiras é realizada uma festa para a terceira idade. “Não podemos deixar de entrar na questão. Este é um espaço democrático e estamos sempre abertos a campanhas que promovam educação, saúde e conscientização”, disse.

Para Concita Maia, é de extrema importância divulgar a Lei Maria da Penha, que beneficia a mulher e mostra seus direitos. “Queremos comunicar, orientar, informar às mulheres que sofrem qualquer tipo de violência onde precisam ir, como fazer, que passos devem ser dados. Elas têm que saber que o agressor pode ser preso em flagrante. E, para fazer isso, temos que estar nas ruas, conversar diretamente com a população”, argumentou.

Segundo Margareth Lopes, é preciso dar ampla visibilidade à Lei: “As pessoas tendem a achar que aumentou o índice de violência. Mas a questão é que as mulheres estão começando a denunciar. O índice talvez seja o mesmo, mas a Lei Maria da Penha ajuda a dar coragem às mulheres vítimas de agressão e por isso elas denunciam. É visível que o número de denúncias aumentou”.

Para o secretário Nilson Mourão, “a violência contra a mulher se tornou banal e nós precisamos enfrentar a situação das mais diferentes formas, sendo que a maneira imediata é a repressão e a conscientização”, opinou.

As equipes das instituições envolvidas na ação saíram do Senadinho em direção ao Terminal Urbano e Ministério Público, separadas em dois grupos para distribuir material informativo e dar orientações sobre a Lei Maria da Penha e sobre o que fazer em caso de violência contra a mulher.

O autônomo Alberto Félix recebeu um dos panfletos e ficou atento às orientações. “Eu não imagino praticar violência contra uma mulher. Tenho esposa e não teria coragem de fazer algo contra ela e ainda ter a cara-de-pau de ir dormir na mesma cama depois. Isso não se faz”, afirmou.

“Essa é nossa intenção. Fazer não só as mulheres refletirem, mas os homens também. É preciso sensibilizá-los e trazê-los para nosso lado, como nossos parceiros na empreitada contra a violência”, comentou Concita Maia.

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