Prevenção à Aids e hepatites será intensificada durante o Carnaval

Durante as noites de folia, serão distribuídos camisinhas e material informativo (Foto: Junior Aguiar/Sesacre)
Durante as noites de folia, serão distribuídos camisinhas e material informativo (Foto: Junior Aguiar/Sesacre)

Durante o período de Carnaval, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), em parceria com os municípios, estará distribuindo preservativos, material educativo e informativo, além de informar sobre as formas de prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), como Aids e hepatites.

Para este ano, o tema da campanha de prevenção do Ministério da Saúde (MS) é “Tratamento para todos”. Cerca de cinco mil testes rápidos para Aids e hepatites foram disponibilizados para as unidades básicas de saúde, em todos os municípios.

Também estará disponível, em unidades de saúde, a Profilaxia Pós-Exposição (PEP), uma forma de prevenção da infecção pelo vírus HIV, usando medicamentos que fazem parte do coquetel utilizado no tratamento da Aids. O tratamento é indicado somente em caso de sexo sem camisinha, violência sexual e para profissionais de saúde que se acidentem com agulhas e objetos cortantes que possam estar contaminados.

“O ideal é que a medicação seja tomada até duas horas após a possível exposição ao vírus e no máximo em 72 horas”, explica o coordenador do programa de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs/Aids) da Sesacre, Nelson Guedes.

Guedes também enfatiza que a prevenção contra as DSTs deve ocorrer durante todo o ano e não somente na festa carnavalesca.

“A prevenção é a melhor maneira de evitar essas doenças. A população deve se proteger e, acima de tudo, conscientizar-se sobre os riscos que correm ao fazer sexo sem camisinha, compartilhas seringas e alguns utensílios, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha ou outros objetos perfuro-cortantes”, lembra o coordenador.

Aids no Acre

A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida ou Aids, como é mais conhecida, é uma doença sexualmente transmissível que ataca o sistema imunológico.Causada pelo vírus HIV, a Aids prejudica as defesas do organismo contra doenças e infecções, e é transmitida pelo sangue, sêmen, secreção vaginal e leite materno.

De acordo com dados da Área Técnica de DSTs/Aids e Hepatites Virais da Sesacre, o Acre registra um total de 879 casos de Aids, desde 1987, ano em que foi registrado o primeiro caso da doença. Desses, 516 são em pacientes do sexo masculino e 363 do sexo feminino. Em 2015, foram confirmados 69 casos de Aids no Acre, número igual ao registrado em 2014.

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