Hemonúcleo faz campanha para garantir demanda de sangue no Carnaval

(Foto: Onofre Brito
O Hemonúcleo intensifica suas ações neste período (Foto: Onofre Brito)

Desde o início do ano, o Hemonúcleo de Cruzeiro do Sul vem mobilizando seus doadores para que não falte sangue em seu estoque no período de Carnaval, que irá iniciar em 5 de fevereiro.

Os contatos feitos por telefone e pelas redes sociais têm dado resultado. A coordenadora do Hemonúcleo, Fátima Girão, disse que uma média de dez doadores por dia têm respondido ao apelo, o que vai garantir uma provisão extra para o período de festas.

Na próxima quarta-feira, 3, o atendimento permanecerá por doze horas seguidas, das 7 até as 19 horas, excedendo em 6 horas o expediente normal.

Toda a regional

O Hemonúcleo de Cruzeiro do Sul é estratégico. Atende toda a regional do Juruá e ainda Guajará no Amazonas. Atende o Hospital do Juruá, onde sempre se realizam cirurgias eletivas, o Hospital da Mulher e da Criança (maternidade), o Hospital Dermatológico e a Clínica de Hemodiálise, entre outros.

“Por isso precisamos de constantes campanhas e no período de Carnaval precisamos estar prevenidos”, explica Fátima.

O chamado

Fátima Girão 1
Fátima: “Orientar a população” (Foto: Onofre Brito)

Entusiasmada com seu trabalho, Fátima disse que desde o início de 2015 o número de doadores cadastrados aumentou 68%, aproximando-se três mil. No período, embora tenha aumentado a demanda por sangue, o estoque existente sempre supriu as necessidades.

“Há dificuldades, porque o ato de doar é voluntário e ainda existem preconceitos. Alguns acham que engorda, outros que emagrece, outros que a pessoa fica viciada. Isso é falta de informação e a gente tem que ter o cuidado de orientar a população”.

Exames

Fátima conta que algumas pessoas, quando os parentes precisam de sangue, acham que basta ir ao Hemonúcleo e doar. Mas ela explica que há procedimentos rígidos para quem quer doar pela primeira vez.

É feito um teste para saber se o potencial doador já teve ou não contato com o vírus da hepatite B. Se der negativo o candidato faz a primeira doação e a bolsa dessa doação leva de sete a dez dias para ser liberada, pois são feitos todos os exames para detectar, por exemplo, o vírus HIV, doença de Chagas, dengue, malária ou hepatite.

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