SEPMulheres qualifica equipes que irão atuar em comunidades rurais

A qualificação será realizada nas cinco regionais do estado (Foto: Angela Peres/Secom)
A qualificação será realizada nas cinco regionais do estado (Foto: Angela Peres/Secom)

O governo do Estado, por meio da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SEPMulheres), realiza, de 27 a 29, na Escola do Servidor Público do Acre (Fespac), em Rio Branco, a continuação da qualificação das equipes técnicas e entidades parceiras do projeto de “Fortalecimento da Cidadania e Organização Produtiva das Mulheres do Acre”, que visa apoiar as ações integradas que asseguram, às mulheres do campo, o acesso à cidadania e aos direitos econômicos, além de consolidar as organizações femininas produtivas rurais. A qualificação será realizada nas cinco regionais do estado.

O curso faz parte das ações do projeto, que começou em 2014 e vai até agosto de 2017. Financiado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e executado pela SEPMulheres, o projeto contempla, prioritariamente, mulheres rurais de Assis Brasil, Brasileia, Xapuri, Capixaba, Porto Acre, Santa Rosa do Purus, Jordão, Feijó, Tarauacá, Cruzeiro do Sul, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo.

Entre as ações a serem realizadas pelos técnicos do programa, estão os mutirões de documentação que garantem às produtoras documentos civis, trabalhistas e jurídicos. “As equipes vão ministrar oficinas com o objetivo de capacitar as mulheres rurais em economia feminista, solidária e políticas públicas”, explicou a coordenadora de Inclusão Socioprodutiva da SEPMulheres, Lázara de Souza.

A secretária de Estado de Políticas para as Mulheres, Concita Maia, participou da abertura do curso e reafirmou a preocupação do Estado com as comunidades mais distantes, uma prioridade para o governador Tião Viana e a vice-governadora Nazareth Araújo que são sensíveis ao trabalho dos movimentos feministas do Acre. “O estado cria mecanismo de promoção da autonomia econômica das mulheres, que, por muito tempo, foram deixadas à margem da sociedade. Desse modo, a SEPMulheres tem atuado, de maneira transversal, para torná-las protagonistas da sua própria história e vida”, disse Concita.

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