Na capital, Polícia Civil prende 32 pessoas por associação criminosa

Ação da Polícia Civil teve início nas primeiras horas desta quarta-feira (Foto: Diego Gurgel/Secom)
Ação da Polícia Civil teve início nas primeiras horas desta quarta-feira (Foto: Diego Gurgel/Secom)

Trinta e duas pessoas foram presas na manhã desta quarta-feira, 9, pela Polícia Civil investigadas pelo crime de organização criminosa.

As ações são consequência do trabalho de seis meses da Divisão de Investigações Criminais (DIC). Batizada de Operação Dínamo, a ação de inteligência policial visa afetar as finanças do crime organizado no Acre. Dos 44 mandados judiciais, 33 já foram cumpridos.

Mais de 20 mandados de prisões e apreensões foram executados nas penitenciárias Antônio Amaro Alves, Francisco d’Oliveira Conde e também em Centros Socioeducativos da capital. Entre os presos, está a mãe do líder de uma facção criminosa de Rio Branco, transferido em outubro para a penitenciária federal de Catanduvas, no Paraná.

“O mais importante dessa operação é que combatemos os ativos dessas organizações, retirando de circulação mais de 70 quilos de drogas, o que equivale a aproximadamente 250 mil reais. Foi uma ação pontual e incisiva em cima dessas organizações criminosas”, disse o coordenador da operação, delegado Nilton Boscaro.

Mais prisões podem ocorrer

A investigação durou seis meses e mais prisões podem ocorrer ainda no hoje (Foto: Diego Gurgel/Secom)
A investigação durou seis meses e mais prisões podem ocorrer ainda no hoje (Foto: Diego Gurgel/Secom)

“Mais prisões podem ser feitas, inclusive, fora do país. Estamos acionando a Interpol [Polícia Internacional] para o cumprimento dos mandados e vamos continuar no monitoramento, pois não basta prender e apreender, mas sobretudo, ocupar os territórios”, pontuou o secretário da Polícia Civil, Carlos Flávio Portela.

A polícia busca prender outras 11 pessoas no Acre e fora do país com ajuda da Interpol, uma vez que alguns envolvidos deixaram o Brasil, antes das expedições judiciais das respectivas ordens de prisões.

“Dissemos sempre que tínhamos um planejamento e iríamos acompanhar e cumprir, passo a passo, aquilo que havia sido planejado.

Foram seis meses e agora estamos apresentando os resultados. Algumas pessoas que estavam na iminência de sair do sistema penitenciário e outras que estavam fora foram investigadas”, destacou o secretário de Segurança Pública, Emylson Farias.

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