Governo quer ampliar apoio a casas terapêuticas do Acre

Proposta é auxiliar entidades com assistência técnica (Foto: Arquivo Seaprof)
Proposta é auxiliar entidades com assistência técnica (Foto: Arquivo Seaprof)

O governo do Estado vai ampliar a parceria que já desenvolve com as casas terapêuticas que trabalham na oferta de recuperação de dependentes químicos. Reunidos na Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) representantes do gabinete da vice-governadora, prefeitura de Rio Branco, Conselho Estadual de Assistência Social e da Central de Articulação das Entidades de Saúde (Cades) discutiram alternativas que possam melhorar e ampliar a parceria com as entidades que prestam esse importante papel social.

“A vice-governadora, Nazareth Araújo, como tem uma atuação bastante forte nessa área de apoio à recuperação de dependentes químicos, pediu para que a gente provocasse essa reunião e discutisse as alternativas possíveis para apoiar ainda mais essas casas terapêuticas”, destaca Susie Lamas, assessora técnica do gabinete da vice-governadora.

PAA e PDC

Representantes do governo estadual, conselho de assistências social e prefeitura de Rio Branco discutem apoio a casas terapêuticas (Foto: Leônidas Badaró/Secom)
Representantes do governo estadual, conselho de assistências social e prefeitura de Rio Branco discutem apoio a casas terapêuticas (Foto: Leônidas Badaró/Secom)

Um das alternativas é reinserir as casas terapêuticas que, por não conseguirem apresentar a documentação exigida pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), foram retiradas do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

Outra possibilidade de apoio é por meio do Programa de Desenvolvimento Comunitário (PDC). Como várias casas terapêuticas possuem áreas de terra que permitem a agricultura e a criação de pequenos animais, a intenção é levar assistência técnica, extensão rural e fomento para que as entidades possam produzir e os internos tenham uma ocupação, parte importante do tratamento.

“A gente quer estreitar essa parceria porque sabemos da importância do trabalho desenvolvido por essas entidades”, afirma Glenilson Figueiredo, gestor da Seaprof.

Verônica Loureiro, assessora da Cades, que representa 35 entidades, elogia a iniciativa de ampliar a parceria. “Essa alimentação do PAA é muito importante para ajudar na recuperação de quem está em tratamento. Também é importante a visita dos técnicos da Seaprof para identificar as áreas e ajudar na produção”, afirma.

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