Mulheres do Projeto de Assentamento Tocantins participam de oficina de Saúde e Planejamento Produtivo

Durante os dois dias de atividade cerca de 30 mulheres participaram e puderam esclarecer dúvidas a respeito de sua sexualidade, saúde e direitos (Foto: Maria Meirelles/Secom)
Durante os dois dias de atividade cerca de 30 mulheres participaram e puderam esclarecer dúvidas a respeito de sua sexualidade, saúde e direitos (Foto: Maria Meirelles/Secom)

Durante os dois dias de atividade, cerca de 30 mulheres participaram e puderam esclarecer dúvidas a respeito de sua sexualidade, saúde e direitos (Foto: Maria Meirelles/Secom)

Políticas públicas e respeito para todas as mulheres. Este é o lema defendido pela secretária de Estado de Políticas para as Mulheres, Concita Maia, que esteve no último fim de semana na sede da Associação de Moradores e Produtores Rurais (Aprotac) do Projeto de Assentamento Tocantins, localizado no Ramal Boa União, em Porto Acre, para oferecer uma Oficina de Saúde da Mulher e realizar o planejamento do grupo de produção feminina.

Durante os dois dias de atividade, cerca de 30 mulheres participaram e puderam esclarecer dúvidas a respeito de sua sexualidade, saúde e direitos. Fizeram a análise conjunta de sua potencialidade individual produtiva para que pudessem ser levantar demandas de cursos profissionalizantes que serão oferecidos no intuito de incentivar e fortalecer a participação feminina na economia familiar.

A coordenadora de Saúde da Mulher da SEPMulheres, Susy Chalub, usou uma metodologia especial, baseada em slides e demonstrações práticas, para alertar as participantes sobre seus direitos sexuais e reprodutores, além de sensibilizá-las sobre a importância da prevenção e tratamento de doenças sexualmente transmissíveis. A oficina também as orientou sobre a existência de vários métodos contraceptivos que podem ser adquiridos nos postos de saúde da rede pública.

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“Viemos aqui trazer informação a essas mulheres, para que elas passem a conhecer o próprio corpo e compreendam a importância da sua saúde, dos seus direitos sexuais reprodutivos e busquem fazer o planejamento familiar junto de seus parceiros, bem como decidam qual o método contraceptivo que podem usar. Estamos orientando para que elas façam escolhas de vida consciente”, disse a coordenadora Susy Chalub.

Para a produtora rural Terezinha Alice dos Santos, 73 anos, ter acesso à informação é muito importante para a formação pessoal de cada um. “Eu nunca tive estudo. Nasci, me criei e casei no seringal. Pude conhecer aqui muitas coisas que antes ninguém tinha me explicado. Agora eu entendo a necessidade de se fazer um planejamento familiar. Irei repassar esse conhecimento para os meus filhos, netos e noras. Fui mãe aos 18 anos, tive oito filhos maravilhosos, mas se eu tivesse tido uma oficina dessas antes com certeza teria aproveitado mais a minha juventude para estudar”, afirmou Terezinha.

A segunda etapa das ações desenvolvidas com as moradoras do P.A. Tocantins ficou por conta da técnica da coordenadoria de Inclusão Socioprodutiva da SEPMulheres, Amine Carvalho, que as dividiu em grupos menores para que elas auto avaliassem o seu potencial produtivo e fizessem um esboço das necessidades de capacitações que venham promover sua autonomia econômica e trabalhar a cadeia produtiva familiar.

A secretária Concita Maia reafirmou o compromisso com as mulheres que moram em localidades mais distantes e têm dificuldade de acessar essas informações. “Estamos indo, aos poucos, a cada cantinho, a cada lugar habitado por essas guerreiras e detentoras de saberes locais importantes para a nossa cultura, para que elas nos passem suas experiências e recebam de nós informações importantes para sua cidadania. Assim elas terão a possibilidades de mais escolhas. É isso que o governador Tião Viana quer: que as mulheres estejam cientes de seu poder e com ele buscar seus direitos para exercer a cidadania”, concluiu Concita Maia.

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