O governo do Estado realiza nos dias 5 e 6 deste mês, em Cruzeiro do Sul e Tarauacá, uma Consulta Pública com cerca de 20 representantes de associações, professores, lideranças e Agentes Agroflorestais Indígenas.
O objetivo é apresentar a essas lideranças os avanços e resultados da primeira fase do Proacre – Programa de Inclusão Social e Desenvolvimento Econômico e Sustentável do Acre – e propostas para a segunda fase com financiamento adicional do Proacre -Proser.
As ações indígenas no âmbito do Proacre asseguraram, com os recursos do programa, 14 subprojetos indígenas, beneficiando diretamente 4.292 indígenas e 12 terras indígenas com ações de fortalecimento institucional, fomento à produção e valorização cultural. Além da elaboração de 12 planos de gestão das terras indígenas, capacitação pedagógica para trinta Agentes Agroflorestais Indígenas em técnicas agroecológicas, beneficiando 1.288 famílias com serviços de assistência técnica e extensão agroflorestal, pagamento de bolsas a 76 agentes agroflorestais e a capacitação de 297 indígenas em Gerenciamento de Organizações e Empreendimentos Solidários.
A Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan) é quem coordena a implementação do projeto de gestão, com o apoio da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), Secretaria de Estado de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) e a Assessoria Especial dos Povos Indígenas (AEPI).
O Secretário de Planejamento, Márcio Veríssimo, explica que os investimentos realizados nas terras indígenas com o recurso do Banco Mundial, viabilizado através dos planos de gestão, são pactuados e definidos pela própria comunidade. “Nós vamos dar continuidade às ações que foram iniciadas na fase I do Proacre, com a implementação dos planos de gestão em terras indígenas, onde a comunidade pode financiar até 200 mil reais naquelas ações que elas acham prioritárias na sua comunidade”, afirmou.
