Autoridades bolivianas conhecem Complexo de Piscicultura

A comitiva acompanhou o passo a passo do funcionamento do complexo (Foto: Diego Gurgel/Secom)
A comitiva acompanhou o passo a passo do funcionamento do complexo (Foto: Diego Gurgel/Secom)

Com o objetivo de conhecer o modelo estratégico de negócios e a estrutura do Complexo de Piscicultura Peixes da Amazônia, uma comitiva boliviana veio a Rio Branco na quarta-feira, 11.

A agenda teve a mediação da Secretaria de Desenvolvimento do Comércio, da Indústria e dos Serviços Sustentáveis (Sedens).

De acordo com o diretor do Comércio, Serviços e Integração Regional da Sedens, João Aníbal Coelho, o olhar de pessoas de diversas regiões e países tem sido atraído para esse projeto, que tem se revelado o que há de mais inovador para a economia aliada à sustentabilidade.

“Esse momento em que recebemos representantes do país vizinho é muito importante, sobretudo, por podermos apresentar o modelo de empreendimento que conta com a parceria público-privado-comunitária e que poderá ser adaptado e replicado no território boliviano”, comentou Aníbal.

"Estamos muito gratos por termos tido o apoio para virmos ter essa experiência no Acre", afirmou Carmen Monasteiros (Foto: Diego Gurgel/Secom)
“Estamos muito gratos por termos tido o apoio para virmos ter essa experiência no Acre”, afirmou Carmen Monasterios (Foto: Diego Gurgel/Secom)

Cerca de 60 bolivianos, entre produtores rurais, autoridades e lideranças comunitárias, visitaram as instalações do complexo, que dispõe de centro de produção de alevinos, frigorífico e fábrica de ração.

A representante do Instituto da Pesca e Agricultura em Cochabamba, Carmen Monasterios, explicou que essa articulação com o Acre foi proposta para que na região da Bolívia, em que mais se tem como cultura a produção da folha de coca, a piscicultura possa ser uma alternativa com mais viabilidade econômica. Além disso, já existem recursos em execução para a implantação do I Complexo de Peixes na região.

“Quando o presidente Evo Morales conheceu essa experiência do Acre, designou que nós também teríamos que vir conhecer, e aqui estamos para esse intercâmbio. Acredito que, a partir disso, as projeções para o nosso primeiro complexo serão mais amplas, resultando no aumento do consumo da carne de peixe na Bolívia. Assim, queremos em cinco anos multiplicar a produção do pescado para 50 toneladas ao ano”, frisou Monasterios.

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