Grito da Terra 2012 reafirma respeito do governo do Acre pelos produtores rurais

Encontro reuniu representantes dos 16 Sindicatos de Trabalhadores Rurais do Acre (Foto: Gleilson Miranda/Secom)
Encontro reuniu representantes dos 16 Sindicatos de Trabalhadores Rurais do Acre (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Encontro reuniu representantes dos 16 Sindicatos de Trabalhadores Rurais do Acre (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Um momento em que líderes e entidades governamentais tiram para ouvir as principais reivindicações dos produtores rurais do Acre e fazer um balanço das ações já realizadas. Foi com esse objetivo que a Federação dos Trabalhadores Rurais do Acre (Fetacre) promoveu, nos dias 29 e 30 de maio, a versão estadual do Grito da Terra.

O encontro ocorreu na sede da Fetacre e contou com a participação de todos os 16 sindicatos de trabalhadores rurais (STRs) do Estado, além de representantes do governo e entidades federais. “É uma agenda positiva, onde organizamos um documento que ajuda a pautar o governo com propostas para o meio rural do estado”, explica Manoel Cumaru, presidente da Fetacre.

O documento em questão, que é entregue sempre para o governo como encerramento do Grito da Terra, reúne reivindicações das comunidades rurais, incluindo temas como mecanização da agricultura, transporte, educação, saúde, infraestrutura e Fogo Zero. É também uma forma de mostrar que os produtores rurais do estado estão se organizando, mas precisam de suporte.

Durante os dois dias de realização do Grito da Terra passaram pelo evento secretarias do Estado e entidades como o Instituto de Terras do Acre, Ministério Público Estadual, Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar, Incra, Luz Para Todos, entre outros. Para o assessor do governo, Carlos Alberto, “Este é o momento onde o papel do governo é escutar. É um momento de mais importância, que também mostra o respeito e comprometimento do governo com os produtores rurais”.

César Messias garante que governo está de mãos dadas com os trabalhadores rurais

O governador em exercício, César Messias, participou dos debates no Grito da Terra 2012 e assegurou aos presidentes de associações de trabalhadores rurais que a categoria tem total apoio do Governo do Estado.

Durante a reunião o presidente da Fetacre entregou a César Messias e ao deputado Moisés Diniz que representava a Assembleia Legislativa, uma pauta com as reivindicações da classe de trabalhadores rurais do Acre.

 

O governador em exercício, César Messias, participou dos debates no Grito da Terra 2012 e assegurou aos presidentes de associações de trabalhadores rurais que a categoria tem total apoio do Governo do Estado (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O governador em exercício, César Messias, participou dos debates no Grito da Terra 2012 e assegurou aos presidentes de associações de trabalhadores rurais que a categoria tem total apoio do Governo do Estado (Foto: Sérgio Vale/Secom)

 

César Messias lembrou que esta é uma ação tradicional do movimento rural durante a realização do Grito da Terra e que as proposta apresentadas pelos trabalhadores são sempre discutidas com todas as associações.

“Nós estamos atentos a essa reivindicação e o Governo do Acre tem um plano audacioso, muito bom para o trabalhador rural e na segunda-feira [dia 4] nós vamos ter uma agenda em que o governador Tião Viana vai entregar 365 máquinas e equipamentos para mecanização agrícola. Então, tenho certeza que parte dessas reivindicações já serão atendidas com as ações executadas pelo Governo do Estado”, afirmou César Messias.

O governador em exercício complementou garantido aos trabalhadores que ele buscará os secretários de Estado que atuam nas áreas rurais para discutir cada uma das pautas apresentadas pela categoria para buscar solução ao que puder ser atendido.

O que é o Grito da Terra?

O movimento nacional Grito da Terra é realizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura e reúne milhares de trabalhadores rurais e pequenos agricultores. Ele foi criado em 1995 e teve como saldo imediato a criação de uma linha de crédito de R$ 1,5 milhão destinados à agricultura familiar.

A organização do Grito da Terra criou movimentos estaduais para que os trabalhadores rurais pudessem negociar de forma direta com os governos regionais as pautas de reivindicações. Segundo os representantes, desde que foi criado, o movimento conseguiu a criação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, desapropriação de cerca de mil áreas que foram entregues a 80 mil famílias, concessão de 500 mil benefícios previdenciários rurais, além de outros pontos.

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