O secretário-geral adjunto da Organização das Nações Unidas (ONU), Carlos Lopes, visitará Rio Branco nesta quarta-feira, 21, a convite do governador Tião Viana.
Lopes ministrará a palestra “Nova Agenda para o Desenvolvimento Sustentável”, destinada à equipe do governo do Estado, convidados e imprensa, e conhecerá alguns dos principais projetos econômicos e sociais do Acre, aqueles aliados à educação e preservação ambiental.
A Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac) é parceria do governo do Acre na realização da palestra que será ministrada pelo secretário-geral adjunto da ONU.
Carlos Lopes é cientista social africano, doutor em História pela Universidade de Paris 1, Panthéon-Sorbonne, e mestre em Desenvolvimento Econômico e Social em África pelo Instituto Graduado de Genebra de Estudos Internacionais e Desenvolvimento.
A agenda exclusiva da ONU no Acre é resultado de um convite feito pelo governador Tião Viana ao subsecretário em julho de 2014, durante um encontro em São Paulo.
Líder da Comissão Econômica das Nações Unidas para a África, ele tem contribuído para a pesquisa de temas na área do desenvolvimento, ajudando a criar ONGs e centros de pesquisa social, particularmente na África, sendo também membro da Academia de Ciências de Lisboa (Portugal).
A vice-governadora Nazareth Araújo apresentará ao secretário da ONU alguns dos principais projetos desenvolvidos pelo governo do Acre. Em sua agenda no estado, ele visitará o Centro de Referência de Inovações Educacionais e o Complexo de Piscicultura Peixes da Amazônia.
“Estamos vivendo um período que a ONU foca em desenvolvimento sustentável. E a vinda do Carlos Lopes ao Acre demonstra a valoração daquilo que já fazemos no Acre: o sociambientalismo vivenciado. Vivemos uma época em que é preciso entender que o homem depende da natureza e a natureza depende de uma tomada de consciência do homem, para que a gente garanta uma qualidade de vida no nosso planeta”, disse a vice-governadora.
Sobre a Agenda de Desenvolvimento Pós-2015
A Agenda de Desenvolvimento Pós-2015 será definida pelos estados-membros e funcionará como um marco de ação para os esforços mundiais de desenvolvimento. Ela será elaborada com base na Declaração do Milênio e nas conquistas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), assim como também irá tratar de desafios novos e emergentes.
A redução da pobreza e a proteção do planeta devem estar no cerne da nova agenda de desenvolvimento, fundamentada nos princípios dos direitos humanos, da igualdade e da sustentabilidade.