Acreanos acreditam que ação das polícias traz sensação de paz

Desde as primeiras horas, o Ciosp registrou uma sexta-feira mais tranquila que os demais dias (Foto: Marcelo Torres)
Desde as primeiras horas, o Ciosp registrou uma sexta-feira mais tranquila que os demais dias (Foto: Marcelo Torres)

Aos poucos a sociedade acreana deixa a sensação de terror que vivenciou nos últimos dias, com incêndios de carros e imóveis resultados de ações criminosas.

Nesta sexta-feira, 9, o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) não registrou nenhum incêndio até as 18 horas. Além disso, a polícia prendeu o quarto envolvido no assalto a um laboratório médico, no último dia 6.

As forças de segurança pública não se curvaram às retaliações e realizaram uma intensa operação envolvendo as polícias Civil e Militar, Rodoviária Federal (PRF), além de Força Nacional e Exército Brasileiro.

Para a dona de casa Antonia Nunes, acreditar em Deus e na segurança do estado são as únicas esperanças. “Nunca vivenciei algo parecido, mas sabendo que esses marginais foram transferidos para outros estados, nos traz um pouco mais de tranquilidade”, comentou.

A dona de casa ressalta ainda que, apesar de tudo, comparando Rio Branco com grandes metrópoles, os índices de marginalidade são bem inferiores, e isso ocasiona uma sensação de paz. “Já morei no Rio de Janeiro, cidade linda, porém muito violenta. Aqui posso sair com minha família para passear. Claro, tomando certos cuidados com a segurança”, finalizou.

Posicionamento do Estado

“Com um efetivo que envolve 400 agentes das polícias e do Exército, foram feitas barreiras nas entradas e saídas da capital, além de investigações que culminaram em mais de trinta prisões até o momento. Sem falar na transferência de 15 detentos para presídios federais, que eram os que organizavam os ataques”, explicou o secretário de Segurança Pública, Emylson Farias.

Farias ressalta ainda que as operações não têm data definida para terminar e as forças de segurança permanecem nas ruas, no intuito de coibir novas represálias e transmitir à população mais sensação de calma.

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