Governo apoia campanha de valorização dos direitos trabalhistas das domésticas


No Dia da Doméstica o governador Tião Viana participa de café da manhã com a categoria (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

No Dia da Doméstica, o governador Tião Viana participa de café da manhã com a categoria (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

A Campanha 12 para 12, que luta “pelo fim da escravidão moderna” e busca a garantia de direitos trabalhistas de trabalhadoras domésticas, liderada pelo Sindicato de Empregadas Domésticas do Acre (Sindoméstica) e apoiada pela Secretaria de Política para as Mulheres (SEPMulheres), ganhou nesta sexta-feira, 27, o apoio do governador Tião Viana e da primeira-dama do Estado, Marlúcia Cândida.

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Durante o café da manhã oferecido pelo governador e pela primeira-dama em comemoração ao Dia da Empregada Doméstica, Tião Viana e Marlúcia Cândida assinaram o manifesto que tem como objetivo arrecadar um 1,2 milhão de assinaturas para pressionar a ratificação da Convenção 189 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), seguida pela recomendação 201, que equipara os direitos das trabalhadoras domésticas com os demais trabalhadores.

“Essa é uma atividade humana de trabalho que merece respeito, sem nenhum preconceito. Nós precisamos unir a sociedade pelo fim do preconceito com essa classe e garantir o respeito e a valorização do trabalho doméstico”, afirmou Tião Viana.

A presidente do Sindicato das Empregadas Domésticas, Jane Aparecida da Silva, disse que as trabalhadoras dessa classe enfrentam muita dificuldade para ter seus direitos trabalhistas garantidos e, por isso, o apoio do governo do Estado a essa luta é importante.

O governador Tião Viana e a primeira-dama, Marlúcia Cândida, assinaram o manifesto que tem como objetivo arrecadar um milhão e duzentas mil assinaturas (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Governador Tião Viana e a primeira-dama Marlúcia Cândida assinaram o manifesto, que tem como objetivo arrecadar 1,2 milhão de assinaturas (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

“O que nós queremos é que todas as domésticas tenham os mesmos direitos dos outros trabalhadores. Buscamos a dignidade para nossa classe”, justificou a presidente.

Jane Aparecida revelou que, além de haver um grande número de empregadores que não assinam a Carteira de Trabalho das domésticas, há trabalhadoras que preferem trabalhar sem ter seus direitos garantidos por receio de perder alguns benefícios, como o Bolsa Família.

O ativista Abrahim Farhat, o Lhé, ressaltou que o Acre entra em sintonia com vários países ao apoiar a Campanha 12 para 12 – Pelo Fim da Escravidão Moderna. O ativista lembra que Tião Viana sempre se mostrou sensível às causas em defesa dos direitos dos trabalhadores desde a época em que exerceu mandato no Senado.

A primeira-dama Marlúcia Cândida declarou que o respeito às doméstica é fundamental. “São elas que cuidam de nossos lares e de nossos filhos quando estamos ausentes. Assim, nada mais justo do que respeitá-las e tratá-las com dignidade e garantir seus direitos trabalhistas”, enfatizou.

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