Acre e Piauí devem ter participação da Caixa em fundo para agroindústria

Tião Viana e Wellington Dias se reuniram com o vice-presidente corporativo da Caixa, Antônio Carlos Ferreira para discutir investimentos em cadeias produtivas (Foto: Romerito Aquino)
Tião Viana e Wellington Dias se reuniram com o vice-presidente corporativo da Caixa, Antônio Carlos Ferreira para discutir investimentos em cadeias produtivas (Foto: Romerito Aquino)

Os governadores Tião Viana e Wellington Dias, do Piauí, iniciaram nesta quarta-feira, 23, entendimentos com a direção da Caixa Econômica Federal para a participação da instituição no novo fundo de investimentos para o Acre e o Piauí expandirem suas atividades nas áreas agroindustriais. A abrangência inclui as cadeias produtivas de peixes, suínos, aves, leite, frutas regionais e produtos florestais, por meio de manejo sustentável.

Os dois governadores estiveram reunidos com o vice-presidente corporativo da Caixa, Antônio Carlos Ferreira, tratando dos encaminhamentos da participação da instituição em um Fundo de Investimentos no valor de R$ 200 milhões, que terá a participação do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), dos dois governos, de empresas e de pequenos, médios e grandes produtores, na chamada parceria público-privado-comunitária.

Para o Acre, trata-se de um novo fundo de investimentos que será criado nos mesmos moldes do que o estado vem executando para tocar o projeto de produção de peixes por meio do Complexo de Piscicultura.

Também presente na reunião, Luis Fernando Laranja, um dos sócios da Kaeté Investimentos, gestor do atual Fundo de Investimento do Complexo do Peixe, o novo fundo de investimentos, agora com a participação do Piauí, vai permitir que os dois estados ampliem sua produção de peixe e invistam em novos empreendimentos nas cadeias produtivas de suínos, aves, leite, fruticultura e outros produtos agroflorestais.

“Considero extremamente oportuna a participação da Caixa aportando recursos diretamente no novo Fundo de Investimentos, dando suporte para as atividades produtivas e financiando os produtores e as empresas que se disponham a partir do aumento da produção de outras cadeias produtivas dos dois estados”, assinalou Laranja.

Novo fundo será nos mesmos moldes do que é executando no projeto de produção de peixes por meio do Complexo de Piscicultura (Foto: Pedro Devani/Secom)
Novo fundo será nos mesmos moldes do que é executando no projeto de produção de peixes por meio do Complexo de Piscicultura (Foto: Pedro Devani/Secom)

Para o governador Tião Viana, as negociações com a Caixa começaram de forma muito favoráveis para a entrada da instituição no novo Fundo de Investimento, que será formado para ampliar a produção agroflorestal e a agroindustrialização dos dois estados, com tecnologias avançadas, como já ocorrem com os projetos do Complexo de Piscicultura, da Acreaves e do Dom Porquito.

“O que se vê aqui é um olhar amazônico e do Nordeste numa união de regiões e numa visão estratégica de desenvolvimento. Nós queremos acelerar a velocidade de resultados das empresas das regiões do Acre e do Piauí por tecnologia e pela incorporação do que há de melhor em conhecimento de boas práticas produtivas, por garantia de contabilidade e por controle empresarial com investimentos inteligentes”, assinalou o governador.

Tião Viana disse esperar que a Caixa Econômica, a exemplo do que fez o BNDES no primeiro Fundo de Investimentos e que deve repetir agora no segundo fundo, dê um grande passo para acelerar os resultados dos indicadores econômicos e sociais que estão sendo alcançados pelo Acre nos projetos agroflorestais em execução no estado.

O governador Wellington Dias, por sua vez, disse que, ao se comprometer entrar no fundo de investimentos para o Acre e o Piauí, a Caixa demonstra a disposição do governo da presidente Dilma de executar projetos sustentáveis que gerem emprego e renda e possam tirar as pessoas de baixa renda da miséria e pobreza.

“Eu saio daqui compreendendo que essa participação da Caixa vai ser algo muito importante para nos ajudar a acelerar o desenvolvimento socioeconômico de nossos estados”, assinalou Dias.

O vice-presidente da Caixa, Antônio Carlos Ferreira, considerou a reunião um “momento histórico” para sua instituição, que está sendo instada por dois governadores de importantes regiões e que dão uma demonstração de uma agenda promissora para o desenvolvimento do país.

“Trata-se de uma agenda muito positiva que propõe a concretização de uma promissora parceria de sucesso que envolve o setor público como facilitador e protagonista de uma parceria fantástica, envolvendo geração de emprego, renda e desenvolvimento dessas regiões importantes para o país. A Caixa Econômica entra com os recursos que darão um grande retorno para essas duas regiões e para o país”, assinalou Ferreira.

Tião Viana teve audiência com o diretor-geral do Dnit, Valter Silveira para tratar da recuperação da BR-364 (Foto: Romerito Aquino)
Tião Viana teve audiência com o diretor-geral do Dnit, Valter Silveira para tratar da recuperação da BR-364 (Foto: Romerito Aquino)

Recuperação da BR-364 até Cruzeiro do Sul

Ainda em Brasília, o governador Tião Viana manteve audiência com o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Valter Silveira, para tratar de questões envolvendo o trabalho de recuperação que o órgão vem promovendo na BR-364, entre Sena Madureira e Cruzeiro do Sul.

“Nós nos encontramos com o diretor-geral para superarmos toda e qualquer barreira burocrática e técnica que impeça a execução acelerada da recuperação da BR-364”, assinalou Tião Viana, que demonstrou mais uma vez à direção do Dnit sua preocupação com o controle de peso de veículos que trafegam na rodovia, a fim de evitar sua deterioração. Para isso, ele defendeu o retorno imediato do funcionamento das balanças que pesam os veículos de carga e evitam o excesso de peso, considerado muito prejudicial à qualidade de tráfego da rodovia.

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