Mais de uma centena de ciclistas atenderam ao chamado da 1ª Circunscrição Regional de Trânsito (1ª Ciretran) e participaram de uma cicleata na área central de Cruzeiro do Sul na tarde desta segunda-feira, 21, aderindo à campanha do “Dia Mundial sem Carro”, realizada em todo o planeta.
A atividade faz parte da Semana Nacional de Trânsito, iniciada no dia 18, cuja abertura ocorreu no Teatro dos Nauas com grande participação popular. Desde então as ações não pararam.
Todos os dias estão ocorrendo apresentações na Praça do Memorial e não apenas organizadas pela Ciretran. Grande parte das atividades da Semana são das próprias escolas de Ensino Médio e Fundamental da cidade.
O gerente da Ciretran, Valdeci Dantas, destaca a importância da participação da sociedade na questão da educação para o trânsito. Além das escolas, vários parceiros têm ajudado o órgão do governo e atuado nas atividades da Semana, que segue até o dia 25. Para o encerramento ainda está sendo decidido se será realizada uma caminhada ou um show religioso.
Dantas lembra que a campanha estadual por um trânsito mais pacífico tem como lema “Você faz a diferença no trânsito”. Isto demonstra o valor que o Detran atribui à participação popular na campanha. “Cada um precisa se sentir participante. Sem a participação da sociedade não dá”, conta o gerente da Ciretran.
Saúde e qualidade de vida
O pastor Antônio Renato Cavalcante disse que participou da cicleata por achar importante demonstrar para a população que a bicicleta também leva o cidadão ao destino e ainda proporciona melhor qualidade de vida.
Mas ele considera que poderia haver mais ciclistas se as ruas da cidade não fossem tão esburacadas. “Além disto, apesar do esforço do gerente da Ciretran, ainda tem muitos motoristas mal-educados”. O pastor concorda que alguns ciclistas também são mal-educados, especialmente no que toca a ‘furar o sinal’.
O estudante Lucas Francisco da Rocha, que faz a 4ª série na escola Juscelino Kubitscheck, também participou da cicleata. “Eu queria parar mais os acidentes de carro e moto e pedir mais compreensão dos motoristas para com os ciclistas”. Lucas disse que acha complicado circular de bicicleta pelas ruas, mas, mesmo assim, ele o faz.