Deracre realiza a construção de aterro no camelódromo

Equipe do Deracre visita obra na área que será aterrada (Foto: Assessoria Deracre)

Equipe do Deracre visita obra na área que será aterrada (Foto: Assessoria Deracre)

Desde o final do ano passado, uma parceria entre o governo do Estado (através do Deracre) e o Sindicato dos Camelôs trabalhava a construção de um aterro sanitário na parte que fica por trás das barracas no centro da cidade. Em uma reunião realizada em novembro, o diretor-geral do Deracre, Marcus Alexandre, deu a garantia da realização da obra, que foram paralisadas para não prejudicar as vendas de fim de ano.

Agora, a obra foi retomada e toda a área que antes era alagada será aterrada, evitando assim a proliferação das mais diversas doenças, inclusive acabando com os focos da dengue que existiam no local. De acordo com o presidente do Sindicato dos Camelôs, José Carlos Lima, o Juruna, até cobra e jacaré eram encontrados no local.

“Estamos agora cumprindo uma palavra com o Sindicato dos Camelôs, aterrando esta área que era um vetor de doenças bem aqui no centro da cidade. Com isso, garantimos mais qualidade para os trabalhadores aqui dessa área e também mais segurança para os próprios camelôs”, faz questão de enfatizar Marcus Alexandre.

Os representantes do Sindicato dos Camelôs também comemoram a obra. O comerciante Edi Celular, que trabalha no local há vários anos, diz que o aterro sanitário é uma obra esperada pelos comerciantes há muito tempo. “A poluição dessa água era muito grande e gerava muitas doenças”, diz ele.

Depois do aterro, os comerciantes ressaltam que a hora é de sonhar com a construção de um shopping popular, o que iria garantir mais emprego e renda para muitos trabalhadores. Atualmente, dentro do camelódromo há 643 permissionários e pelo menos duas mil pessoas trabalhando.

No local que será aterrado pelo Deracre, a ideia do sindicato é fazer um estacionamento a ser gerenciado pela própria entidade. Mas Juruna garante que a intenção é fazer com que seja provisório, pois os camelôs pretendem discutir com os órgãos públicos a possibilidade de construção do shopping.

“O aterro vai ajudar os comerciantes aqui do camelódromo porque vai tirar muitos carros da rua. Por isso, vamos aproveitar esse espaço que está sendo construído aqui da melhor maneira possível”, fez questão dizer o presidente do sindicato.

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