Órgãos ambientais combatem queimadas no Juruá com vistorias e educação

 

Treinamento na localidade São Domingos visando enfrentamento a queimadas na floresta (Foto: Onofre Brito)
Treinamento na localidade São Domingos visando enfrentamento a queimadas na floresta (Foto: Onofre Brito)

Desde o início de julho até 11 deste mês, foram registrados 938 focos de calor em todo o Acre. Com 66 ocorrências no período, Cruzeiro do Sul é o quinto município do Estado com mais focos. Os números quase triplicaram em relação ao mesmo período de 2014. Nos últimos dias, porém, diminuíram as denúncias ao Instituto do Meio Ambiente do Acre (Imac).

Segundo o gerente do órgão em Cruzeiro do Sul, Igor Neves, as denúncias já chegaram a seis por dia – hoje caíram a duas.

No Corpo de Bombeiros, segundo o subcomandante, tenente Rômulo Barros, as chamadas para combate às queimadas urbanas são diárias, mas a situação está sob controle, com vistorias realizadas sempre a partir das 16 horas.

(Foto: Onofre Brito)
Bombeiros capacitam produtores rurais no combate às queimadas (Foto: Onofre Brito)

Juntamente com o Imac e a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), os bombeiros vêm realizando já há dois meses uma campanha de conscientização sobre o uso do fogo tanto na zona urbana quanto na rural. No período foram feitas palestras e exercícios em escolas e associações de moradores.

“Com a intensificação das queimadas no início da estiagem, vamos executando na íntegra nosso plano de ação com vistorias e operações”, disse o tenente Rômulo.

Ele explica que equipes de bombeiros têm percorrido todos os municípios do Vale do Juruá com objetivo de capacitar os produtores rurais, para tentar diminuir o tempo de resposta do enfrentamento às queimadas. Nas visitas também é feita a orientação de como fazer q queimada controlada.

O tenente informa que Mâncio Lima conta, a partir deste ano, com um veículo com água e três brigadistas para combater o fogo. Na localidade de São Domingos, situada no município, foi feito no começo do mês um grande exercício de combate ao fogo florestal com a participação da comunidade. Isso porque a região tem um histórico de incêndios em anos passados.

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