Nazareth Araújo cumpre agenda no Ministério das Relações Exteriores

Infraestrutura na BR-364 e a construção da ferrovia transoceânica foram temas do diálogo no MRE (Foto: Cedida)
Infraestrutura na BR-364 e a construção da Ferrovia Transoceânica foram temas do diálogo no MRE (Foto: Cedida)

A vice-governadora Nazareth Araújo se reuniu nesta quarta-feira, 5, com o embaixador do Brasil em Lima (Peru), Carlos Lazare, no Ministério das Relações Exteriores (MRE), em Brasília. Acompanhados pelos diplomatas Marcelo Ramos Araújo e Marcelo Hasunuma, eles discutiram diversos assuntos correlatos à relação entre os dois países, com atenção voltada para os trabalhos de infraestrutura na BR-364 e a construção da ferrovia transoceânica.

A vice-governadora falou da importância das obras e manutenção da rodovia para viabilidade do tráfego, e também dos resultados da última agenda com o embaixador da República Popular da China, Li Jinzhang, realizada no dia 8 de junho, em Rondônia, sobre a construção da ferrovia que visa ligar o Oceano Atlântico ao Pacífico.

“Dialogamos com empresários e representantes de outros governos sobre o assunto. Na ocasião, Acre, Rondônia e Mato Grosso assinaram um termo de cooperação técnica para a partilha de informações acerca da viabilidade técnica e econômica para a construção da ferrovia”, contou a vice-governadora.

O embaixador destacou que está acompanhando constantemente a questão e solicitou uma cópia do termo de cooperação técnica celebrado entre os Estados. “Sobre a construção da ferrovia, obtivemos relatos de que já estão sendo feitas pesquisas de campo no Peru, o que a gente acompanha com muito interesse”, afirmou Lazare.

Valorização da fronteira

Nazareth Araújo solicitou um olhar cuidadoso para a região andina. “O Tião quer muita força na questão da aduana, na manutenção da estrada. E essa questão é importante, pois essas estradas representam a porta de entrada para o Brasil, tanto para as relações comerciais como as exportações e o turismo”, acrescentou a vice-governadora.

Ela defende, ainda, que tudo o que é feito no Acre em termos fronteiriços precisa ecoar no MRE, para que ele possa ajudar o Estado em outras ações perante os demais ministérios.

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