Acre tem um dos 11 melhores projetos sobre sexualidade na adolescência

A proposta é que jovens sejam multiplicadores dos conhecimentos sobre saúde sexual e reprodutiva (Foto: Cedida)
A proposta é de que jovens sejam multiplicadores dos conhecimentos sobre saúde sexual e reprodutiva (Foto: Cedida)

O Acre foi um dos 11 Estados a terem os projetos voltados para a saúde de jovens e adolescentes aprovados durante a segunda edição do Laboratório de Inovação em Saúde dos Adolescentes e Jovens.

O evento é desenvolvido pelo Ministério da Saúde (MS), em parceria com a Coordenação Geral de Saúde de Adolescentes e de Jovens (CGASAJ/Dapes/SAS/MS), e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).

O laboratório expõe as experiências inovadoras dos Estados e municípios, referentes à atenção à saúde do público jovem.

Inscreveram-se na edição deste ano 51 municípios, dos quais 25 foram selecionados para se apresentar na Oficina de Trabalho, realizada entre os dias 28 e 29 de julho, na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Brasília. Na ocasião, foram escolhidos os 11 melhores projetos.

A fase final da seleção prevê visitas a sete dos 11 municípios selecionados, para averiguar os resultados e sistematizar o trabalho. Esses projetos serão divulgados na revista Adolescência e Saúde, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), e na série Navegador SUS, publicação da Opas que expõe experiências de sucesso na implementação das redes de atenção à saúde no Brasil.

#Seligaí

Com a experiência “Acre Protagonismo Juvenil: Jovens Multiplicadores da Instituição Fundo Municipal de Saúde de Xapuri”, a Divisão de Saúde do Adolescente da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) apresentou as ações desenvolvidas pelo projeto #Seligaí.

A proposta desse plano é auxiliar no desenvolvimento de ações de formação para promoção da saúde sexual e reprodutiva, em escolas estaduais de ensino médio e associações de moradores.

“O propósito não é fazer apenas mais uma capacitação, e sim construir um espaço reflexivo e trazer provocações de forma a aprofundar e atualizar os conhecimentos que os adolescentes e jovens têm a respeito de temas presentes em toda a sociedade, e que, muitas vezes, são tratados de maneira equivocada ou com preconceitos”, esclarece o coordenador estadual de Saúde e Prevenção nas Escolas da Sesacre, Antônio Neto.

Iniciado em 2014, o projeto tem formado adolescentes na faixa etária de 16 a 19 anos como multiplicadores na formação e promoção dos direitos sexuais e reprodutivos, na prevenção das doenças sexualmente transmissíveis, do HIV/AIDS, do álcool e de outras drogas.

O #Seligaí é desenvolvido em parceria com o projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE), ambos da Divisão de Saúde do Adolescente (DSA/Dape) da Sesacre.

 

 

 

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