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De acordo com o secretário de Educação, serão entregues 15 mil carteiras escolares que atendem o padrão de economia, conforto e durabilidade (Foto: Angela Peres/Secom)
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“Estamos contabilizando os avanços para o setor moveleiro. Temos competência para desenvolver produtos com qualidade. E a expectativa é de que nos próximos meses o faturamento e geração de emprego tripliquem.”
Esse depoimento foi feito pelo presidente da Coopermóveis de Rio Branco, Domingos Sávio, durante encontro com o governador em exercício César Messias na manhã desta quarta-feira, 8.
Acompanhado dos secretários de Educação, Daniel Zen, e de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio, Serviços, Ciência e Tecnologia, Edvaldo Magalhães, César Messias visitou as marcenarias que estão trabalhando na produção do mobiliário das escolas do Acre. No total, foram assinados contratos no valor de R$ 4,3 milhões entre os marceneiros locais e a Secretaria de Educação.
De acordo com o secretário de Educação serão entregues 15 mil carteiras escolares que atendem o padrão de economia, conforto e durabilidade. “Fizemos a opção pelos produtos regionais e estamos democratizando o processo de compras governamentais, valorizando os empresários de pequeno e médio porte”, disse. Antes do início do ano letivo já foram entregues quatro mil carteiras em todo o Estado.
A execução do contrato é fruto do I Encontro de Marceneiros do Acre, quando foi assumido o compromisso de que o governo iria apoiar as marcenarias na legalização e no acesso à matéria-prima legalizada. Assim o Programa de Apoio ao Setor Moveleiro e Marceneiro do Acre está sendo desenvolvido, beneficiando diretamente mais de 70 empresas da capital e do interior.
“Com as compras sendo realizadas diretamente com empresários locais, estamos agregando valor ao que é produzido no Estado e oferecendo condições para que eles possam celebrar contratos grandes. Assim, promovemos o fortalecimento da indústria”, destacou o governador César Messias.
Dono de uma das marcenarias que participam do Programa, Josimar da Costa conta que antes de assinar o contrato com o governo empregava 15 pessoas, mas, com o aumento da demanda e a compra do produto garantida, foi impulsionado a contratar novos trabalhadores. “Vou vender 4.800 carteiras escolares. Com a certeza do retorno financeiro, já contratei mais 50 pessoas,”.
Antes do processo de entrega do mobiliário escolar, foi preciso um trabalho junto aos marceneiros. Para colocar em prática o programa de Regionalização do Mobiliário da Administração Pública. foi preciso a elaboração de instrumentos jurídicos para embasar o processo. As empresas e cooperativas tiveram que se credenciar para participar de licitações. “Agora o programa de apoio vive a fase de colheita. Trabalhamos na organização e legalização do setor. Eles estão produzindo com eficiência e aumentando a dignidade do setor moveleiro no Acre”, completou Edvaldo Magalhães.
