A Secretaria de Segurança reúne hoje, no auditório do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciosp) as dez Regionais do Estado para a definição do Plano de Metas (nomeado de Pacto pela Paz) de 2012.
O secretário de segurança, Reni Graebner, junto com toda a diretoria da Sesp e representantes do Sistema Integrado de Segurança (Sisp) avaliaram com delegados e Pm’s os resultados do Pacto de todas as regionais . Foram discutidas também as principais dificuldades a serem superadas em 2012.
Com a redução de 22% na criminalidade, toda a cúpula de segurança comemora a superação do índice esperado. Porém o novo desafio continua na base do governo de Tião Viana, a humanização. Segundo a Delegada da 5ª Regional, Lúcia Barbosa, a polícia deve ter proximidade com a comunidade. “Não devemos só enxugar gelo, estudando a causa do crime podemos reduzir os números e atingir o problema social não só prendendo. A 5ª Regional fechou convênios e conseguiu cursos para a população, desse jeito podemos melhorar a expectativa e afastar os jovens dessa tendência ao crime”.
O papel da Comunidade
Nesta inicio do ano, a Secretaria vê um desafio ainda maior para 2012: manter os bons índices do ano passado e melhorar a sensação de segurança. Para isso, todos os olhares da Sesp estão voltados para a parceria Segurança – Comunidade.
Para o subsecretário Ermício Sena, “o objetivo é fazer a segurança desse ano de forma participativa e integrada, com a ajuda da população nos Fóruns Comunitários, montando um planejamento co-participativo, envolvendo e verificando o que a própria população acha do que está sendo feito, um feedback rápido e eficaz”.
Na reunião foram identificados fatores-chave comuns em todas as regionais:
– Envolvimento de menores em crimes de furto, homicídio e tentativa de homicídio.
– Presença do tráfico de drogas, principalmente no interior.
– Problemas sociais como motivos de iniciação no crime.
O delegado da 1ª Regional, Getúlio Monteiro disse: “as metas são audaciosas e nós devemos ser audaciosos também, a próxima meta é de aproximação e essa aproximação deve ser conquistada”.
Segundo o secretário, o Acre agora deve focar na política de prevenção para que sejam definidas novas prioridades e os desafios sejam novamente vencidos em 2012.
