Espaço vai concentrar empresas de transportes, distribuição e armazenamento
No último dia útil do ano, o governador Tião Viana assinou o decreto que cria o Polo Logístico, uma área na qual ficarão concentrados empresas de transportes, serviços, logística e armazenamento de produtos. O endereço do polo será ao lado da Cidade do Povo, outro investimento do governo do Estado, em parceria com o governo federal, que vai reunir 10,5 mil casas, com toda infraestrutura necessária.
“É uma honra estar ao lado das instituições e das empresas. Neste ato vocês confirmam a confiança no futuro do Acre. O governo não pode chegar com a receita pronta. Tem que compartilhar com vocês, que construir democraticamente como este projeto foi construído. O polo será uma área de desenvolvimento estratégico das atividades empresariais, e o que nós queremos é que vocês gerem empregos a partir do trabalho que desenvolvem. É hora de enfrentar os desafios”, disse o governador Tião Viana.
O polo logístico foi criado para realocar, em áreas apropriadas do ponto de vista econômico e ambiental, os empreendimentos do setor de logística e distribuição, seguindo as orientações do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE).
“Este é um sonho antigo do setor, que foi acalentado por seis anos. Estamos vivendo uma ‘crise boa’. Com a economia crescendo mais do que a média dos outros Estados da Região Norte há dez anos, as empresas precisaram se expandir e não encontraram espaço. O governo está investindo R$ 3,3 milhões na compra do terreno, e as 40 empresas que já confirmaram sua instalação no polo vão investir mais R$ 120 milhões, gerando três mil empregos”, disse o secretário de Indústria e Comércio, Edvaldo Magalhães.
O secretário explicou que o governo deve investir ao todo cerca de R$ 15 milhões. “Tirar R$ 3,3 milhões da arrecadação para investir na compra de um terreno de um polo logístico é uma decisão corajosa, ousada, do governador Tião Viana. Mas é uma decisão de quem está disposto a investir no Acre, a promover o crescimento empresarial para gerar emprego, movimentar a economia”, comentou.
O presidente da Federação do Comércio de Bens e Serviços (Fecomércio), Leandro Domingos, lembrou que o investimento do governo será compensado em impostos. “E isso não é ruim, é a inteligência da administração pública”, reforçou.
O presidente da Associação dos Atacadistas e Distribuidores do Acre, José Carlos, lembrou as dificuldades do setor em expandir as atividades e a falta de um espaço adequado para isso. “Esse investimento vai trazer muitos benefícios para o setor empresarial.”
A lei que cria o polo logístico foi aprovada por unanimidade na Assembleia Legislativa. Eber Machado, relator da lei, agradeceu a oportunidade e falou da importância da iniciativa para o setor empresarial.
O objetivo do projeto é realocar, em áreas apropriadas do ponto de vista econômico e ambiental, os empreendimentos do setor, orientar o setor de apoio logístico e de distribuição de Rio Branco, em conformidade as orientações do Zoneamento Ecológico-Econômico do Acre, além de apoiar a modernização e dinamização dos setores de distribuição de logística, entre outras coisas.