Secretaria de Segurança capacita agentes da Ciatran e Detran para medição de poluição sonora

Curso teve duração de 16 horas

A promotora pública Mery Cristina, da coordenadoria do Meio Ambiente, prestigiou a aula inaugural e disse que o Ministério Público tem muito a ganhar com a realização do curso (Assessoria Sesp)
A promotora pública Mery Cristina, da coordenadoria do Meio Ambiente, prestigiou a aula inaugural e disse que o Ministério Público tem muito a ganhar com a realização do curso (Assessoria Sesp)

A promotora pública Mery Cristina, da coordenadoria do Meio Ambiente, prestigiou a aula inaugural e disse que o Ministério Público tem muito a ganhar com a realização do curso (Assessoria Sesp)

A poluição sonora em Rio Branco sai do âmbito da perturbação pública e passar a ser considerada caso de polícia. O abuso reiterado de proprietários de veículos equipados com possante aparelhagem de som, cujo volume ultrapassa a casa dos 100 becibéis, muito acima do que o ouvido humano consegue suportar.

O Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) é constantemente acionado nos fins de semana por famílias que residem próximo a casa de festas ou mesmo próximo ao Canal da Maternidade. A polícia vai ao local, determina a redução do volume, mas, ao se retirar para atender outra ocorrência, a barulheira volta.

Isso vem acontecendo porque os agentes não estavam qualificados a manusear o Medidor de Nível de Pressão Sonora (MNPS), também conhecido por decibelímetro, instrumento utilizado para realizar medição de níveis de ruído, com fácil manuseio e grande precisão.

Nas reuniões de avaliação do Plano de Metas da 1ª e 2ª Regionais de Segurança Pública, ambas abrangendo a parte central da capital, a perturbação do sossego era a principal reclamação.

A diretoria de Planejamento Estratégicos da Secretaria de Segurança Pública (Sesp) agiu junto à Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABTN) e trouxe a Rio Branco o professor João Gualberto de Azevedo para aplicação de 20 multiplicadores da Ciatran e Detran. Eles se encarregarão de repassar os conhecimentos para o restante da corporação.

O curso, com duração de 16 horas, teve início na manhã de sexta-feira, 9, e se encerrou no sábado, 10, em uma das salas de aula do Centro Integrado de Estudo e Pesquisa em Segurança Pública (Cieps).

A promotora pública Mery Cristina, da coordenadoria do Meio Ambiente, prestigiou a aula inaugural. Ela disse que o Ministério Público tem muito a ganhar com a realização do curso, pois antes não dispunha de embasamento técnico para agir. “O agente policial não tinha conhecimento do mecanismo de medição de ruídos, se o volume estava acima do permitido. Assim os infratores se livravam das penalidades legais.”

O secretário de Segurança Renir Graebner disse que a qualificação dos profissionais é um compromisso do governador para assegurar que todos possam oferecer um bom serviço à população.

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