Usina de Arte apresenta a cultura popular do Grupo Imbuaça

Projeto envolve ciclo de oficinas e apresentações de espetáculos teatrais

A Usina de Arte inicia nesta quinta-feira, 24, um ciclo de oficinas e apresentações de espetáculos teatrais com o Grupo Imbuaça de Sergipe.
A Usina de Arte inicia nesta quinta-feira, 24, um ciclo de oficinas e apresentações de espetáculos teatrais com o Grupo Imbuaça de Sergipe.
A Usina de Arte inicia nesta quinta-feira, 24, um ciclo de oficinas e apresentações de espetáculos teatrais com o Grupo Imbuaça de Sergipe.

A Usina de Arte inicia nesta quinta-feira, 24, um ciclo de oficinas e apresentações de espetáculos teatrais com o Grupo Imbuaça de Sergipe.

A Usina de Arte inicia nesta quinta-feira, 24, um ciclo de oficinas e apresentações de espetáculos teatrais com o Grupo Imbuaça, de Sergipe. O projeto, que se estende até o dia 3 de dezembro, integra a formação e difusão das linguagens artísticas. A realização é do governo do Estado, através da Fundação de Cultura Elias Mansour, com financiamento do Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet, com patrocínio das empresas Etam, JM Construtora, Construmil, Fidens, Construtora Cidade e Camter.

Fundado em 28 de agosto de 1977, o Grupo Imbuaça – nome que homenageia um artista popular, o embolador Mané Imbuaça – é fruto de uma série de oficinas realizadas em Aracaju (Sergipe), principalmente a do ator Benvindo Siqueira, que trazia a sua experiência com o “Teatro Livre da Bahia”.

Ciclo de oficinas – As danças dramáticas do Nordeste serão o foco da oficina, que tem inicio nesta quinta-feira, das 19 às 22 horas. Trata do contexto histórico e sua relação com a Idade Medieval, a herança, a resistência e a dinâmica cultural em que elas estão submetidas; o corpo e sua preparação para a cena. A segunda oficina Teatro de Rua começa na sexta-feira, 25. A cultura popular como fonte para o desenvolvimento da pesquisa de linguagem: as danças dramáticas, a lúdica e a Literatura de Cordel, são alguns exemplos que serão utilizados ao longo da oficina. Ela é direcionada a artistas, estudantes de teatro e de artes e demais interessados.

O teatro e a cultura popular em cena

O projeto traz os espetáculos teatrais: “O Mundo Tá Virado”, “Teatro Chamado Cordel” e “A Grande Serpente”. O primeiro é  direcionado aos alunos das escolas da rede pública de ensino. O texto é fruto da união de três histórias curtas que refletem com humor a condição ingênua do ser humano e seu antônimo: a esperteza. Elementos convencionais da ação teatral aliam-se a novos procedimentos estéticos. O grupo construiu a poética do espetáculo com rimas, imagens, música e dança.

Também para o público escolar, o espetáculo Teatro Chamado Cordel traz três textos da literatura de cordel: “O matuto com o balaio de maxixi”, de José Pacheco, “A moça que bateu e virou cachorra”, de Rodolfo Coelho Cavalcante, e “Malandro e Graxeira no chumbrego da orgia”, de autoria de vários cordelistas, são intercalados por danças e músicas folclóricas. Em clima de muito humor, o espetáculo apresenta o universo fantástico da literatura popular. A cena é invadida por personagens do cotidiano que discutem questões universais.

Para fechar o projeto, nos dias 2 e 3 de dezembro, acontece a apresentação de A Grande Serpente, às 20 horas, na Usina de Arte. O professor e pesquisador Paulo Vieira, que prefaciou o livro do autor da obra, o potiguar Racine Santos, define assim: “A ação se passa em uma cidade imaginária do interior do Nordeste, ilhada por caatingas, isolada do resto do mundo”. Para ele, a trama aborda principalmente “o tema do incesto, dos mistérios insondáveis que rondam a natureza humana, do crime e do castigo, pois a seca no poço não é outra coisa que não a punição pelo mau caminho, libertando dessa maneira a esfinge, ou por outra, a besta-fera”. Nessa história encontramos uma chave preciosa, a conexão com a tragédia sofocliana.

Sobre o Imbuaça – O primeiro espetáculo do Imbuaça foi composto por dois textos da Literatura de Cordel, adaptado por Antônio Amaral, intercalado por musicas do cancioneiro popular. Com a entrada do ator Mariano Antônio Ferreira, o espetáculo adquiriu nova feição, incorporou as danças e músicas do folclore sergipano.

A Literatura de Cordel e os elementos da Cultura Popular sempre foram fontes para as pesquisas e construção dramatúrgica e até hoje é um dos pilares da identidade do grupo. Hoje reconhecido como instituição de utilidade pública, o Imbuaça ao longo de seus 34 anos de existência já montou mais de 27 espetáculos e participou de diversos eventos em quase todo o Brasil, Portugal, Equador, México e Cuba.

Serviço

Vagas Limitadas para as oficinas

Inscrições:  www.cultura.ac.gov.br

Ingressos espetáculos: Inteira R$ 10,00/ Meia e Promocional R$ 5,00 (venda antecipada a partir das 10h00 do dia 30 de novembro na recepção da Usina de Arte)

Oficinas

Teatro de Rua

Oficineiro: Grupo Imbuaça de Sergipe

Dias: 25, 26, 28, 29 e 30 de novembro

Horário: das 9 às 12 horas

Local: Usina de Arte

Danças Dramáticas

Oficineiro: Grupo Imbuaça de Sergipe

Dias: 24, 25, 28 e 29 de novembro

Horário: das 19 às 22 horas

Local: Usina de Arte

Espetáculos

O Mundo Tá Virado

Dia: 30 de novembro

Sessão  1: às 15 horas (para escolas da rede pública de ensino)

Sessão  2: às 19 horas (aberto ao público)

Classificação etária: Livre

Duração: 60 min

Local: Usina de Arte

Teatro Chamado Cordel

Dia: 1º  de dezembro

Sessão  1: às 15 horas (para escolas da rede pública de ensino)

Sessão  2: às 19 horas (aberto ao público)

Classificação etária: livre

Duração: 60 min

Local: Usina de Arte

Grande Serpente

Dias: 2 e 3  de dezembro

Sessão: às 20 horas

Classificação etária: 16 anos

Duração: 70 min

Local: Usina de Arte

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter