Programa de incentivo à criação de galinhas caipiras distribui pintos em municípios isolados

Nessa nova etapa, serão entregues cerca de oito mil aves

O governo do Estado vem fomentando a criação de galinhas da variedade caipirão nas comunidades e municípios mais isolados
O governo do Estado vem fomentando a criação de galinhas da variedade caipirão nas comunidades e municípios mais isolados

O governo do Estado vem fomentando a criação de galinhas da variedade caipirão nas comunidades e municípios mais isolados (Fotos: Onofre Brito)

O governo do Estado vem fomentando a criação de galinhas da variedade caipirão nas comunidades e municípios mais isolados. Nesta nova etapa do programa estão sendo entregues mil pintos à comunidade Yawanawá do rio Gregório, dois mil pintos em Porto Walter e mil pintos em Marechal Thaumaturgo, município que há três meses já recebera mil pintos.

Os municípios de Santa Rosa do Purus e Jordão também receberão na próxima semana dois mil pintos cada um. Só recebem os pintos os produtores cadastrados através do Programa Segurança Alimentar, criado ainda no Governo Binho e tendo continuidade no Governo Tião Viana.

Segundo o técnico da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) Altemar Pereira de Lima, o fomento à criação de galinha caipira tem duas finalidades principais: melhorar a dieta alimentar nos municípios isolados além de melhorar o plantel dos produtores.

O programa envolve a parceria entre Secretaria de Agricultura e Pecuária (Seap) que tem em sua estrutura uma central de incubação, em Rio Branco, onde são produzidos os pintos e a Seaprof que repassa os pintos.

A logística da distribuição tem que ser precisa. Os pintos saíram na terça-feira, 8, da incubadora. Passaram a noite toda viajando em uma Van da Seaprof até Cruzeiro do Sul. Na tarde desta quarta-feira, 9, os pintos destinados a Porto Walter e Marechal Thaumaturgo seguem de avião. Nos municípios, ficam cerca de 20 dias a um mês ainda aos cuidados da Seaprof, sendo alimentados e vacinados, quando então são repassados. Os destinados ao povo Yawanawá permanecem em Rodrigues Alves nesse período, para só então serem entregues nas aldeias, em viagens feitas de barco.

Os pintos de 30 dias custariam aos produtores cerca de R$ 1,50, mas, pelo programa Segurança Alimentar, aqueles situados nos municípios mais distantes, não pagam nada – é um incentivo do governo do Estado.

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