6ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos na América do Sul acontece em Rio Branco

Projeto exibe 40 produções de dez países da América do Sul na Filmoteca Acreana até o dia 13 deste mês

No fim da tarde desta segunda-feira, 7, no Memorial dos Autonomistas, aconteceu a abertura da 6ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos na América do Sul (Fotos: Val Fernandes)
No fim da tarde desta segunda-feira, 7, no Memorial dos Autonomistas, aconteceu a abertura da 6ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos na América do Sul (Fotos: Val Fernandes)
No fim da tarde desta segunda-feira, 7, no Memorial dos Autonomistas, aconteceu a abertura da 6ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos na América do Sul (Fotos: Val Fernandes)

No fim da tarde desta segunda-feira, 7, no Memorial dos Autonomistas, aconteceu a abertura da 6ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos na América do Sul (Fotos: Val Fernandes)

No fim da tarde desta segunda-feira, 7, no Memorial dos Autonomistas, aconteceu a abertura da 6ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos na América do Sul. O projeto é desenvolvido pelo Ministério da Cultura e pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, financiado pela Petrobras. Em Rio Branco, conta com o apoio do governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) e Fundação de Cultura Elias Mansour.

Cerca de duzentas pessoas participaram da abertura, que contou com a apresentação da atriz Karla Martins. Acompanhada pelo instrumentista Saulo Chabaka (Caldo de Piaba), ela recitou um poema sobre Direitos Humanos, texto de Daniel Galera com trechos da “Palestra Espetáculo: Não Consuma o Consumidor”, autoria de Francis Mary. Após a apresentação, todos seguiram para a Filmoteca Acreana, onde foram exibidos os curtas: Doce de Coco, de Allan Deberton (Brasil, 20 min, 2010, fic), Tempo de Criança, de Wagner Novais (Brasil, 12 min, 2010, fic) e Máscara Negra, de Rene Brasil (brasil, 15 min, 2010, fic).

O representante da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Luiz Otavio Daloma, disse que a mostra na capital acreana é vista sempre com grande expectativa, por ter um maior público em suas últimas edições. “Quando se discutem Direitos Humanos através da cultura é sempre mais fácil alcançar a população”, ressaltou Daloma.

“A mostra tem sido um sucesso desde sua primeira edição em Rio Branco. É importante aproveitarmos esse momento para falarmos de Direitos Humanos através do cinema” afirmou o secretário adjunto de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Henrique Corinto.

Todos os filmes tratam de temas que abrangem a pluralidade dos Direitos Humanos, como Crianças e Adolescentes, Cidadania LGBT, Direito à Terra, Educação em Direitos Humanos, Democracia, Populações Tradicionais, Quilombolas e Afrodescendentes, Direitos da Pessoa Idosa, Saúde Mental e Combate à Tortura, Pessoas com Deficiência, Migrantes e do Direito à Memória e à Verdade, que trata sobre a Ditadura Militar.

Rio Branco passou a receber a Mostra a partir de sua 4ª edição, sempre com um bom número de participantes, e a cada ano dobrando esse público. A produtora da Mostra, Rose Farias, explica que essa característica é devido a vários fatores, um deles é a mobilização feita pela equipe de produção.

“Procuramos mobilizar vários setores, entrando em contato com organizações não-governamentais ligadas aos temas, além de escolas, realizadores independentes e outros. A mostra é aberta a todos e os filmes são produções de primeira. Aqui em Rio Branco existe uma característica do debate após algumas sessões, e isso é extremamente propositivo para a formação de público. Esperamos aumentar novamente esse número”.

Os filmes serão exibidos até domingo, 13, com sessões as 13, 15, 17 e 19 horas, na Filmoteca Acreana, com acessibilidade garantida em sessões com audiodescrição e closedcaption.

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