Produção de abacaxi se destaca em comunidade de Epitaciolândia

José Onecino já começou a colheita dos abacaxis. A estimativa é até o fim da safra consiga colher 40 mil frutas (Foto: Leônidas Badaró/Secom)
José Onecino já começou a colheita dos abacaxis. A estimativa é de que até o fim da safra consiga 40 mil frutas (Foto: Leônidas Badaró/Secom)

A fruticultura se consolida como uma das principais alternativas de produção para os agricultores familiares do Acre. No ramal da Tucunduba, zona rural de Epitaciolândia, alguns produtores decidiram investir no plantio de abacaxis.

Um deles é José Onecino de Araújo. Antes pecuarista, Zezé, como é conhecido na região, percebeu que a agricultura poderia ser muito mais rentável que a criação de gado. Decidiu pela plantação de diversas culturas, principalmente do abacaxi. Com apoio da Seaprof, conseguiu preparar a terra e plantou 20 mil pés da fruta.

“Tenho quase dez hectares de pasto formado. Mesmo assim, com o que planto de banana, mamão e principalmente abacaxi, em três hectares consigo uma renda duas vezes maior”, explica o produtor.

José Onecino já começou a colheita. Até o fim da safra a produção deve chegar a 40 mil abacaxis. Se conseguir vender toda a produção de frutas, a renda em 2015 deve ultrapassar os R$ 50 mil.

Parte da produção já está sendo comercializada com uma empresa de polpas de frutas de Rio Branco. Outra parte vai ser adquirida pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do governo federal.

Com um novo caminhão destinado ao escritório da Seaprof em Epitaciolândia, José Onecino vai poder levar sua produção a outros mercados consumidores. “Ano passado, para não estragar, eu vendi abacaxi a trinta centavos. Agora, com este caminhão, vamos ter condições para vender o que sobrar da compra do PAA e da empresa de polpas”, destaca Ocino.

Produção de abacaxi cresce na comunidade

Produtor rural ao lado do gerente da Seaprof em Epitaciolândia (E) e o secretário da pasta Glenilson Figueiredo (D) (Foto: Leônidas Badaró/Secom)
Produtor rural ao lado do gerente da Seaprof em Epitaciolândia (E) e o secretário da pasta, Glenilson Figueiredo (D) (Foto: Leônidas Badaró/Secom)

No Ramal da Tucunduba, outros produtores familiares também decidiram investir no plantio de abacaxi. Em toda a comunidade a produção deve chegar em torno de 100 mil frutas. O solo fértil e a vontade de produzir incentivam a Seaprof a investir no apoio a esses agricultores familiares. “Esse é o tipo de produção que a gente gosta de ver. Além do abacaxi, há banana e mamão. A gente estimula a produção diversificada”, afirma Adelson Gonçalves, gerente do escritório da Seaprof em Epitaciolândia.

O secretário Glenilson Figueiredo destaca a renda obtida com a fruticultura. “Este é o produtor que largou a pecuária para plantar frutas, e hoje consegue uma renda maior. Vamos oferecer todo o apoio para que a produção cresça ainda mais.”

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