Governo e Exército discutem infraestrutura de ramais para o Alto Acre 

Com a assinatura do Termo de Convênio, os trabalhos podem ser iniciados ainda este mês (Foto: Gleilson Miranda/Secom)
Com a assinatura do termo de convênio, os trabalhos podem ser iniciados ainda este mês (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

O governador Tião Viana se reuniu na Casa Civil na manhã desta quarta-feira, 3, com o comandante do 7° Batalhão de Engenharia de Construção (7º BEC) do Exército Brasileiro, tenente-coronel Mauro Filho, para discutir a respeito de uma parceria que visa a infraestrutura dos ramais na região do Alto Acre. Outros membros do Exército e representantes do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária do Acre (Deracre) também participaram da agenda.

O termo de convênio a ser firmado entre o governo e o Exército trata da execução de obras que irão atender não só o setor produtivo, possibilitando o escoamento da produção, mas ainda a garantia da trafegabilidade caso surja alguma demanda imediata de segurança. “Aqui foi debatida uma parceria que o governo está firmando com o sétimo BEC, por meio do Deracre, para a execução inicial de 150 quilômetros de ramais em Brasileia e Epitaciolândia”, contou o diretor do Deracre, Cristovam Moura.

Nesse primeiro momento, as obras se estendem ainda a Xapuri. Com a assinatura do termo, as obras podem ser iniciadas ainda este mês. “Vamos utilizar essa força de trabalho do BEC justamente para ampliar nossa atuação nos ramais, para a garantia da trafegabilidade e do avanço no setor produtivo”, disse Tião Viana.

Formalização da parceria

A parceria prevê a infraestrutura inicial de 150 quilômetros de ramais em Brasileia e Epitaciolândia (Foto: Gleilson Miranda/Secom)
A parceria prevê a infraestrutura inicial de 150 quilômetros de ramais em Brasileia e Epitaciolândia (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

O comandante do 7º BEC, Mauro Filho, pontuou que esse primeiro encontro é viável para formular a questão do adestramento do pessoal, a fim de fazer convergir as previsões da engenharia de construção com o interesse do Estado. “Formalizando essa parceria, nós vamos colocar os nossos operadores para trabalhar efetivamente na parte rural e na linha de fronteira, que é o interesse do Exército, considerando os pelotões especiais nas áreas. Os ramais são importantes para garantir a trafegabilidade necessária caso ocorra alguma demanda necessária de segurança”, considerou o comandante.

O momento agora é de formalização do termo de convênio para fechar os ajustes jurídicos e quantitativos, além de avançar nos procedimento e documentações que precisam ser encaminhadas ao Ministério da Justiça.

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