Para discutir a criação do Comitê Estadual de Combate ao Tráfico Humano, o governador Tião Viana se reuniu nesta segunda, 1, com representantes das secretarias de Segurança Pública (Sesp), Turismo (Setul), Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) e membros da Diocese de Rio Branco na Casa Civil. A representação quer estabelecer uma política efetiva de combate a crimes transfronteiriços.
Na ocasião, uma minuta sobre a criação da unidade representativa, a ser coordenada pela Sejudh, foi entregue ao governador: “A minuta, elaborada a partir de dados da Diocese, foi gerada com a reunião de vários atores. Ela detém uma matriz que dialoga perfeitamente com o Ministério da Justiça, a partir de diretrizes de valorização dos direitos humanos e combate à criminalidade de fronteira”, explicou Farias.
A secretária de Turismo, Rachel Moreira, contou que hoje várias instituições já trabalham de alguma forma fazendo esse papel, mas a partir do momento em que o Estado do Acre toma pra si e desenvolve sua política de combate, há um peso muito maior. “A gente acredita que a resolutividade a ser alcançada é muito mais positiva”, avaliou.
Já o titular da Sejudh, Nilson Mourão, disse ao governador Tião Viana que a instauração do Comitê era um anseio de todos, considerando as ações que o envolvem.
Para Tião Viana trata-se de um avanço para o Estado: “A iniciativa representa mais um passo que o governo dá no sentido de combater o tráfico humano”, reforçou.
Trabalho conjunto para instauração
A representante da Diocese de Rio Branco, Aurinete Brasil, contou que a criação do Comitê é resultado de uma junção de várias ações, constituídas desde a Campanha da Fraternidade de 2014 até o Fórum Estadual de Enfrentamento ao Tráfico Humano.
“Durante o Fórum foram apresentadas cinco mil assinaturas, em que várias instituições estiveram presentes, e o resultado foi a constituição de fato deste grupo”, lembrou Aurinete.
A representação é composta ainda pelas secretarias de Educação e de Saúde, além da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Federal (PF), Tribunal de Justiça (TJAC) e Ministério Público (MPAC).