Recreação, contação de histórias, brincadeiras tradicionais, música, teatro, brinquedos e exibição de filme fizeram a alegria da garotada
Recreação, contação de histórias, brincadeiras tradicionais, música, teatro, brinquedos e a exibição do filme "Zé Colméia na Filmoteca Acreana". Toda essa programação animou a tarde do dia 12, na comemoração do Dia das Crianças, que teve como palco a praça da Biblioteca Pública. O evento foi organizado pelo Departamento do Livro e da Leitura da Fundação de Cultura Elias Mansour, numa realização do governo do Estado.
Durante toda a semana, até o dia 15 deste mês, várias atividades estarão acontecendo nos vários espaços de leitura para também celebrar o Dia Nacional da Leitura, 12 de outubro, e a Semana Nacional da Leitura e da Literatura, criados pela Lei nº 11.889 de 2008, sancionada pelo ex-presidente Lula, no dia 9 de janeiro de 2009 .
“Organizamos essa programação em especial para as crianças com o objetivo de promover e incentivar as práticas leitoras. Essa ação também visa valorizar e fomentar a convivência da sociedade com a produção literária e faz parte do calendário nacional de uma semana especialmente dedicada à literatura e à prática da leitura”, explica Helena Carloni, chefe do Departamento do Livro e da Leitura.
Personagens como a Emília (Sítio do Pica-Pau Amarelo), Peter Pan, Visconde de Sabugosa, Branca de Neve, Chapeuzinho Vermelho e outros fizeram a alegria da garotada, que ouvia atenta as histórias contadas pelos agentes de leitura da Biblioteca Pública e das Casas de Leitura: Matias, Chico Mendes e Gameleira. Entre as crianças que participaram do evento estavam os frequentadores das casas de leitura Matias e Chico Mendes, que vieram em um ônibus da Polícia Militar, um dos parceiros do evento.
O festejo foi acompanhado ao violão e voz pelos agentes de leitura que trabalham nos espaços. Entre eles, estava o jovem Charrystone Mendes Lima, 16. Frequentador da Casa da Leitura Chico Mendes desde os 9 anos, ele diz ter descoberto sua paixão pela leitura com os livros infantis do rico acervo do espaço de leitura.
“Era apenas como diversão. A partir do momento que fui crescendo, fui vendo o tanto que os livros significavam, até para experiência de vida e outras coisas de que a gente precisa. Nada do que a gente faz quando está na maioridade, se não souber ler, informar-se, acaba sendo enganado por falta de leitura. Cada vez que leio, fico mais inteligente, aprendo mais e passo informações para outras pessoas e as deixo mais ativa. É isso que queremos quando fazemos atividades desse tipo: despertar essa semente”, relatou. Exímio contador de histórias, o jovem agente de leitura soltou a voz entoando cantigas infantis e do imaginário popular.