Representantes de diversas instituições de Direitos Humanos e sociedade civil participaram do ato
Nesta quarta-feira, 21, às 10 horas, no auditório da Assembleia Legislativa do Estado do Acre, aconteceu a reunião com a presença de representantes de diversas instituições de Direitos Humanos e sociedade civil para propor a criação do Comitê Memória e Verdade no Estado.
O objetivo do comitê é mobilizar a sociedade acreana em defesa da aprovação, no Congresso Nacional, do projeto de lei que cria a Comissão Nacional da Verdade para trazer a público fatos que até hoje continuam ocultos sobre o período da ditadura militar no Brasil.
A criação do comitê no Acre é uma iniciativa da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh). O secretário Nilson Mourão participou do ato que elegeu os representantes do Comitê Memória e Verdade. São eles: Manoel Pacífico, representante da sociedade civil; pastor Francisco Vilmar, da Igreja Evangélica Quadrangular, professor Marcão, Raimunda Bezerra, do Centro de Defesa dos Direitos Humanos e Educação Popular do Acre (CDDHEP), Abraim Farhat, militante dos direitos humanos e representante da Comissão de apoio à Criação do Estado da Palestina, Raimundo Cardoso, uma das vítimas do regimemilitar, e Valdecir Nicácio Lima, representante da Sejudh.
Raimundo Cardoso é cearense. No Acre, concluiu os estudos e iniciou sua carreira profissional. Atualmente é funcionário aposentado do Incra. Cardoso faz parte do grupo de militantes políticos que sofreram com as perseguições do governo militar, mudou de nome por três vezes para poder fugir das mãos dos militares e hoje é um dos representantes do Comitê Memória e Verdade do Acre.
O Secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Nilson Mourão, destacou a importância de preservar a memória sobre os graves casos de violação dos direitos humanos ocorridos durante o regime, para que nunca mais aconteça, buscando sempre a justiça para punir os criminosos que praticavam tortura e perseguição aos cidadãos brasileiros.
