Saúde desenvolve atividades em alusão ao Dia Nacional da Luta Antimanicomial

O Dia Nacional da Luta Antimanicomial, comemorado em 18 de maio, é o marco do movimento em defesa da extinção dos hospitais psiquiátricos. A data simboliza especialmente a reafirmação do direito do paciente a um tratamento público digno e integral, por meio da substituição dos hospitais psiquiátricos por serviços que ofereçam aos usuários autonomia, identidade e liberdade de expressão.

O movimento antimanicomial luta pela garantia dos direitos da pessoa com sofrimento mental (Foto: Arquivo/Sesacre)
O movimento antimanicomial luta pela garantia dos direitos da pessoa com sofrimento mental (Foto: Arquivo/Sesacre)

Em alusão à data, o governo do Estado, por meio da Divisão de Saúde Mental da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), promove na tarde da próxima segunda-feira, 18, uma série de atividades para conscientizar a população sobre a causa.

A mesa redonda tem início a partir das 14 horas, no auditório do Ministério Público do Acre (MPE/Acre), no Centro de Rio Branco, e contará com a participação de médicos, psicólogos e representantes de usuários e familiares, além de coordenadores estaduais e municipais de saúde mental, com o tema “Rede de Atenção Psicossocial do Acre (Raps)”.

Simultaneamente, em frente ao quartel da Polícia Militar, também no Centro da capital, haverá exposição dos trabalhos desenvolvidos pelos pacientes atendidos nas diversas unidades de atendimento em saúde mental, como Caps AD III, Unidade de Acolhimento Paolo Pêra e Associação de Parentes e Amigos da Saúde Mental.

Mais tarde, às 16 horas, a caminhada “Por uma sociedade sem manicômios” relembra a passeata ocorrida em maio de 1982, promovida por trabalhadores em saúde mental de Baurú (SP), pela extinção dos hospitais psiquiátricos.

“A luta de todos nós, usuários, familiares, gestores e trabalhadores de saúde mental, é pela implantação e aprimoramento de serviços substitutivos que compõem a Raps no estado. Essa é uma das políticas prioritárias do governo do Estado”, esclarece Sandra Ortiz, da Divisão de Saúde Mental da Sesacre.

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