Governos federal, estadual e prefeitura realizam parceria para retirar famílias de áreas de risco

Com estudos sobre as áreas de maior impacto, comunidades recebem aluguel solidário antes de se mudarem para novas casas

 

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O secretário de Desenvolvimento Social, Antônio Torres, e a secretária municipal de Cidadania e Assistência Social, Estefânia Pontes, anunciaram o plano de retirada das famílias que vivem em áreas de risco de alagação do Rio Acre (Foto:Gleilson Miranda/Secom)

Resolver de vez um antigo problema social que atinge a capistal do Acre é o objetivo de uma ação histórica entre governo federal, governo estadual e prefeitura municipal de Rio Branco. Em coletiva na tarde desta segunda-feira, 12, o secretário de Desenvolvimento Social, Antônio Torres, e a secretária municipal de Cidadania e Assistência Social, Estefânia Pontes, anunciaram na sede da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social o plano de retirada das famílias que vivem em áreas de risco de alagação do Rio Acre.

O plano surge com a preocupação primordial de garantir grandes intervenções sociais entre as famílias que vivem nas áreas mais atingidas pela alagação, com ações efetivas para a proteção dessas pessoas. Durante o momento da alagação de alguns bairros de Rio Branco, em abril deste ano, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, realizou uma visita ao espaço destinado às famílias desabrigadas e prometeu a construção de 500 casas para que essas famílias saíssem da situação de risco.  

Agora, os planos começam a ser colocados em prática. Em parceria com o governo estadual e a prefeitura de Rio Branco, equipes técnicas realizam nessas semanas um levantamento das áreas de maior risco de alagação, nos bairros Seis de Agosto e Ayrton Senna. O objetivo é mudar de local as 500 famílias mais atingidas pelas cheias do Rio Acre. Como a construção das casas não é de imediato, o plano do primeiro momento é realizar a identificação dessas famílias de risco e abrir um diálogo com uma proposta: que elas saiam de casa, recebam um aluguel social para poderem se mudar e aguardam a construção das 500 casas onde irão morar. 

Assim, nesse momento, as famílias primeiro sairão de suas casas, passarão a viver de aluguel pago pelo governo em uma região segura, e no fim receberão uma das novas casas que serão construídas com recursos federais. Vale lembrar que, só este ano, 653 famílias se dirigiram ao parque da Expoacre para se abrigar durante a cheia do Rio Acre.

O secretário Antônio Torres garantiu que governo e prefeitura cuidarão de todo o conforto dessas famílias. “Até o transporte dos móveis será feito pelo governo”, afirmou. A secretária Estefânia Pontes reforçou que, para minimizar as dúvidas e melhorar o convívio com a comunidade, foi instalado um escritório para entrar em contato com as famílias na escola Reinaldo Pereira, no bairro Seis de Agosto. Vale lembrar que, após a retirada das famílias, as casas serão desativadas e o governo garantirá que ninguém mais construirá residências nessas áreas.

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