Programa de piscicultura chega ao Projeto de Assentamento Dirigido Pedro Peixoto

Objetivo é de atender todos os produtores que demonstrem interesse e vocação para a atividade

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Produtores familiares do Projeto de Assentamento Dirigido Pedro Peixoto serão beneficiados pelo programa de piscicultura do governo do Estado (Foto: Assessoria Seaprof)

As máquinas disponibilizadas para a construção de açudes do Programa de Desenvolvimento da Piscicultura, do governo do Estado, já iniciaram os trabalhos no Projeto de Assentamento Dirigido Pedro Peixoto, localizado na BR-364, quilômetro 39, sentido Porto Velho. Na localidade conhecida por Nova Aldeia, 24 produtores familiares serão beneficiados nesta primeira etapa. O secretário de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), Lourival Marques, esteve na manhã desta terça-feira, 9, na comunidade.

Carlos André de Carvalho Lima, 35, é proprietário de um lote de 27 hectares, localizado no Ramal São José, no Projeto de Assentamento Dirigido Pedro Peixoto. Ele é o primeiro beneficiado com o Programa de Desenvolvimento da Piscicultura, que proporciona através da cultura do pescado garantia de renda, compromisso com o meio ambiente e mais qualidade de vida ao produtor familiar.

Carlos André já possui dois hectares de lâmina d`água que agora será ampliado com a construção de mais um açude com cerca de quatro hectares. Sua expectativa em relação à criação de peixe é otimista, já que em cálculos rápidos assegura que é mais rentável do que os lucros auferidos com a manada. “Em um hectare de água eu tiro oito toneladas de peixe. Já tenho comprador, que vem buscar aqui na propriedade e compra a R$ 5 o quilo. Isso vai me render R$ 24 mil. O boi é um para cada hectare de pasto e na hora de vender não chega a R$ 2 mil”, explica o produtor.

Há grande expectativa dos produtores da região, que têm como principal atividade produtiva a criação de gado leiteiro. O Programa de Desenvolvimento da Piscicultura oferece 40 horas máquina para a construção ou recuperação de açudes por produtor além de assistência técnica e de acesso ao crédito.

“Nas reuniões de que participamos, procuramos explicar todos os detalhes de como o programa funciona. Deixamos claro qual o papel do Estado e o dos produtores. Na maioria dos relatos que ouvimos, eles se mostram bastante receptivos e acreditando no programa”, afirma o secretário da Seaprof, Lourival Marques.

Paulatinamente, o programa vem se tornando uma realidade e demonstrando ser rentável. No campo, a piscicultura requer um manejo adequado, sem que haja necessariamente uma área extensa, o que possibilita beneficiar um número maior de produtores. “O programa de piscicultura foi pensado e elaborado com objetivo de atender a todos os produtores que demonstrem interesse e vocação para a atividade. Com isso, buscamos democratizar os investimentos ao destinar a maior parcela àqueles que mais necessitam e apoiar os produtores que já se encontram com a atividade consolidada”, afirma Lourival Marques.

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