Expoacre se consolida como feira de negócios

Governador Tião Viana propõe a abertura permanente do Parque de Exposições

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O maior evento do Acre, que movimentou mais de R$ 130 milhões, foi um sucesso democrático: atingiu do pequeno ao grande produtor, da pequena à grande indústria (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O maior evento do Acre, que movimentou mais de R$ 130 milhões, foi um sucesso democrático: atingiu do pequeno ao grande produtor, da pequena à grande indústria. O setor de maior crescimento na Expoacre 2011 foi o da indústria, com índice 600% superior ao do ano passado. A empresa Plasacre foi uma das responsáveis pela expressiva movimentação financeira do evento. Ela vendeu 250 mil mourões de cerca, fabricados em madeira plástica a partir do lixo que milhares de famílias jogam fora todos os dias no Acre e com o pó-de-serra que é dispensado nas marcenarias e prejudica o meio ambiente.

O governador Tião Viana iniciou a coletiva para apresentar o balanço financeiro da feira agradecendo aos empresários, produtores, equipes de governo e à imprensa pelo sucesso do evento. E deixou o recado: “Estamos dispostos a deixar o parque aberto e vamos iniciar uma série de conversas com os participantes para definir a viabilidade dessa ideia. Se me disserem que podemos abrir o parque nos fins semana, abriremos, ou a cada 15 dias. Os católicos e os evangélicos já têm eventos de uma semana marcados. Por mim, o parque não fecha mais”, garantiu.

A feira teve um crescimento geral de 34% em relação ao ano passado. “A feira refletiu o atual momento econômico do Acre e as prioridades que o governo do Tião assumiu: indústria e produção. Sete novas indústrias tiveram sua instalação aprovada no Estado, com estimativa de investir R$ 23 milhões no setor privado e gerar mais de 200 empregos”, disse o secretário de Indústria e Comércio, Edvaldo Magalhães.

O produtor familiar José Francelino é um dos exemplos de como os pequenos também tiveram vez na feira. Ele transformou 1,8 mil quilos de goma de macaxeira em pelo menos seis mil tapiocas e faturou perto de R$ 20 mil, montante que ele se apressa em dizer que vai dividir com todos os que o ajudaram.

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O governador iniciou a coletiva para apresentar o balanço financeiro da feira agradecendo aos empresários, produtores, equipes de governo e a imprensa pelo sucesso do evento (Foto: Sérgio Vale/Secom)

“Já faz alguns anos que eu participo da feira e para mim é uma grande honra ser convidado pelo governo. Dinheiro vem para quem se esforça, para quem trabalha, e a Expoacre é uma oportunidade de divulgar o trabalho que a gente faz”, disse o produtor.

A Expoacre, feira que começou com um evento agropecuário, deixou o rótulo de feira exclusiva do setor produtivo para dar lugar a tudo o que o Acre produz. Com isso, tornou-se a maior feira de negócios do Acre. Mesmo abrindo espaço ao turismo, entretenimento, indústrias, comércio e tantos outros setores, o setor de leilões continua firme e forte.

 “Tivemos os melhores leilões da história e agora temos o desafio de criar novos espaços para a atividade. Nas casas agropecuárias sempre havia pessoas sendo atendidas, conhecendo novos produtos. A feira também é para isso”, observou o secretário de Agricultura e Pecuária, Mauro Ribeiro. Operações de crédito bancário, veículos e indústria foram as áreas de maior movimentação financeira.

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