Foram entrevistadas 1.974 pessoas das cinco regionais da capital acreana
Pesquisa realizada pelas secretarias de Segurança e de Articulação Institucional revela que 68% dos riobranquenses consideram que houve melhoria nos serviços prestados pelas polícias nos últimos cinco meses na zona urbana da capital. A análise tem o objetivo de avaliar o grau de satisfação e a sensação de segurança da população em relação aos serviços prestados pelos órgãos de segurança pública nas cinco regionais urbanas da capital acreana.
A metodologia adotada para a confecção da pesquisa foi a amostragem aleatória probabilística simples, que garante a margem de erro em 2,2%, considerando um nível de confiança de 95%.
Um dos fatores determinantes para que a população sentisse maior segurança é o Pacto pela Paz, que prevê uma série de metas a serem atingidas pelas polícias. O Pacto foi concebido com ampla participação da população e de gestores dos municípios acreanos, e se caracteriza por interligar as polícias e os órgãos de segurança pública.
“A decisão do governador Tião Viana de construir o plano de metas, que prevê a redução da criminalidade, fez com que cada batalhão, cada regional, buscassem atingir as metas, e assim o trabalho melhorou. O índice de satisfação está ligado à melhoria do trabalho dos policiais”, destacou o secretário adjunto de Segurança, Ermício Sena. O desenvolvimento do Plano de Metas já garantiu a redução da taxa de homicídios. Nos seis primeiros meses de 2011, foi registrada a queda de 37,64% do número de homicídios.
Em um primeiro momento foi feita a leitura do programa de governo para os próximos quatro anos, considerando as realizações de governos anteriores. E depois foi realizado um estudo da situação da criminalidade nos últimos dez anos. Esses índices serviram de base para que os gestores do Sistema de Integrado de Segurança Pública (Sisp) definissem os objetivos e metas a serem atingidos em 2011. Nessa fase, o plano de metas está sendo executado sobre os indicadores. O Sisp opera com foco na redução dos crimes contra o patrimônio e contra a vida, tendo como metas operacionais a Prevenção da Criminalidade e a Repressão Qualificada.
O secretário salienta ainda que os dados coletados durante a pesquisa servirão de base para que analistas criminais dos batalhões possam desenhar as operações de forma a melhorar ainda mais os índices de segurança.