Políticas públicas garantem a valorização dos povos indígenas do Acre

Com a demarcação das terras, indígenas do Acre começam a viver o tempo dos direitos (Foto: Sérgio Vale/Secom)
Com a demarcação das terras, indígenas do Acre começam a viver o tempo dos direitos (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Neste domingo, 19, o país celebra o Dia do Índio. A data foi criada em 1943, por meio do decreto 5.540, para que todos os brasileiros vivessem um momento de reflexão sobre a valorização da cultura indígena.

No Acre, esse processo de valorização ganhou mais força a partir de 1980, quando teve início o processo de demarcação das terras indígenas, pondo fim à escravidão e marginalização dos indígenas da região. De lá pra cá, esses povos tradicionais, que representam a identidade do povo acreano, protagonizam uma época de conquistas e grandes realizações, acerca de sua história, cultura, religião e sobrevivência. Um período que eles chamam de “tempo dos direitos”.

Nos últimos quatro anos, o governo do Estado investe em políticas públicas que impulsionam a produção sustentável (Foto: Gleilson Miranda/Secom)
Nos últimos quatro anos, o governo do Estado investe em políticas públicas que impulsionam a produção sustentável (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Nos últimos quatro anos, o governo do Estado investe em políticas públicas que impulsionam a produção sustentável, o fortalecimento institucional e a valorização cultural das comunidades.

Mais de 30 terras indígenas, pertencentes a 15 povos, compõem o território acreano. Com exceção dos povos isolados, todas as terras receberam incentivos do governo, com a execução dos planos de gestão, que funcionam como um estatuto da terra, isto é, a própria comunidade aponta os potenciais e as necessidades de cada aldeia. Por meio da Assessoria Especial dos Povos Indígenas, o governo contemplou 28 terras indígenas, com ações executadas em parceria com 14 secretarias de estado e órgãos do governo federal.

Para o titular da Assessoria Indígena, Zezinho Kaxinawá, o grande desafio dessa gestão é alcançar os povos que ainda não implementaram os planos de gestão. “Nosso desafio é garantir que as políticas públicas de governo alcancem os lugares em que ainda não foi possível chegar. Para isso nós investiremos no etnozoneamento das regiões”, ressalta.

 

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